Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

terça-feira, junho 07, 2011

Mãos do coração






















Tudo que entra em nossa vida é com nossa permissão.
Saberemos disso depois,
Meses, anos, ou nunca teremos conhecimento.
Mas que a gente se permite - isso é fato!

Olhar com os olhos da alma,
Centrar no equilíbrio,
Agir dentro da serenidade – é preciso!
Aprendemos isso na dor.
E dores levadas a sério, é lição!

Não podemos ser vítimas se agimos a contento, um dia...
Caras trincadas, soldados nus!

Ao nosso redor, lobos sondam brechas;
Saltam ao menor descuido e devoram presas!

Sendo cada um para si e Deus prá todo mundo,
Estaremos no “para todos”, socados no peito de aço
Da incondicionalidade.

Aprender a viver dá prazer;
Jatos de satisfações íntimas e emocionais!

“Escancarem minha vida!” – diremos.
“Lambuzem-se com o meu passado.....Vocês estão mortos!” – afirmaremos.
Não temos mais medo da enxada, nem da estrada;
Temos dito!

VeraLynPoeta.

domingo, junho 05, 2011

A Menina de Saturno












Olhando para dentro de mim, aqui onde o infinito é palpável.

Imagens se abrem, uma a uma e movem-se. Carregam  no
dezembro daquele ano, início de verão.

É uma menina!!

Traços indígenas; miscigenados....
Ela já acorda na angústia de sua mãe, àquela mulher de dor
e olhar perdido, tantos segredos contidos!

E a menina de saturno, predestinada em mortes súbitas.
Morrerá todas a vezes de amor. Ressurgirá em Águia, Fênix;
Qualquer imagem que se emita em forças!
 
Gritará desesperadamente, pela Paz no Mundo;
Dentro de cada um.....
Melancolicamente, sobreviverá na linha de fogo.
Debruçará inquieta, insana; sob vértices de emoções.
E a dor não é deveras somente sua.
E a dor que sangrará o mundo; à Criação.
Ajoelhará todas as vezes, implorando ao Súpero, forças:
“Me dê  forças, PAI!”
Sua lei permanecerá no Amor que Acolhe e Cuida.
Dentro da Justiça em desopressão.
Opressão que o próprio humano, impõe ao outro.
A menina de saturno trará em poesia, à ponte.
Recitará Paulo Apóstolo e poeta:
“tempo para plantar e tempo para desarraigar o que se plantou”.
E hoje, é mais um dia de domingo!

VeraLynPoeta

sábado, junho 04, 2011

Ela















Ele gritou: nãooo!!  em desafio; desafiou...
Ele fechou todas as janelas...
Ele mandou aquela feia imagem  rir...rir...
E ela viu os olhos ávidos e ferozes daquela
imagem...
Ele colocou os livros que era dela  na mala,
Riu feito uma serpente de asas...
Ela chorou e ele riu....
Ele misturou água com sal, sob os pés,
Ele deitou e rolou sobre pedras lisas e,
Ela chorou outra vez.
Ela sentiu dor;  definhou-se por tempos
de  infinita escuridão...
Ele viu tudo perder o sentido numa tarde de festa...
Ele voltou!
Ele devolveu a ela os livros em olhos de amor, ainda..
Ela sorriu e virou-lhe às costas em silêncio...
Ele viu nos olhos dela, a presença de novo amor....
Ele voltou às pedras, deitou sobrê as pedras 
E de tanta ausência,
Morreu feito um passáro que despenca d'uma árvore seca
de outono.
Ela?
Oras, ela esta vivendo um novo e extâsiante amor!

VeraLynPoeta.

quinta-feira, junho 02, 2011

Experiências

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seriam experiências, ou tornamos fatos em "experiências" assim que damos conta que algo saiu errado e tudo se perdeu?

Sim, por que no instante do ato, da escolha ou ao seguimento da educação recebida,
Agimos independentes!
Hoje sei que coisas que aconteceram e marcam em passado,
Caem no processo de quando mudamos à rota!
Quando jovens, somos guiados por certezas.

O lado bom é um contentamento ilusório, mas responsável pela desativação da autocondenação ativa - ajuda, mentir!

Superação!! Saimos gritando aos 4 ventos o teor físico da superação.A qualidade espiritual de se superar. Até q. nos superamos: cacos colados e visiveis cicatrizes.

Mas o mundo não véra; Algozes guiados pelo egoismo em carências afetivas solitarias.
Transformar todas as dores em flores! Não ficar mais, à margem. Lançar-se loucamente lúcido; conscientes,
Assim, vamos transformando o passado em presente, pq.sabemos que precisamos mudar nossa história.
VeraLynPoeta

quarta-feira, junho 01, 2011

Colhendo
















O tempo me faz companhia.
Esse mesmo tempo que me levou em seus braços.
Ora, caminhou ao meu lado
Suprindo em carências de abandonos;
Todo tempo me acalantando.
Ora, minhas lágrimas enxugando.
Minhas dores estancando.
De labirintos me arrancando.

É nesse tempo que vejo e sinto,
Graus em alegrias ondeadas de plena serenidade.
Onde possa manter-me equilibrada; livre.
Esse tempo que é minha conversão e estrada,
É também a mala,
Onde tudo que tenho, levo ali.
Minha casa é a estrada onde me locomovo em meio
À multidão.
Eis o meu suporte e é essa a minha vida.

VeraLynPoeta