O ano: 1.981
Quero procurar. Quero parar de pensar.
Vera Lyn Poeta
A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p
domingo, julho 31, 2011
sábado, julho 30, 2011
Naturalmente, vivemos!
Aqui em casa, somos simples!
Simples, em máxima possível!
Temos uma casa contornada por estradas;
...Caminhos livres a seguir.....
Filtramos o sol por portas e janelas,
Sempre escancaradas!
O quintal? Oras...é um imenso campo de pouso - da Lua!
Onde estrelas em Marias,
Dão shows em performances atrevidas!
E quando chove então?! Banhamos nossa alma em pingos;
Embebedamo-nos da água de Deus!
As paredes estão sempre borradas por versos;
E são transparentes, paredes;
Lê-se dum lado a outro....
Assim como nós, poetas loucos e lúcidos....
Transponder!
Num segundo, nos arremetemos em voos...
Somos simples, em máxima possível!
VeraLynpoeta
quinta-feira, julho 28, 2011
Encanto
O sol dessa manhã,
Retratando meus pensamentos em silêncio.
Refletindo meu olhar.
...Fazendo a travessia;
Sem esbarrar sequer,
Nesse mundo liuco!
Atenta à cançoes, em duo,
De passáros em ventos sul;
sintonias....
Mais uma vez, de olhos fechados,
Aspiro num longo suspiro,
à localidade eterna dessa manhã....Ápice!
Não há nenhum rosto nesse tranceder.
Apenas linhas coloridas, em tons claros e mansos;
Frágeis e torrenciais infinitos.
Forte como um coração em penumbra;
Deliciando-me a solidão nessa melancolia;
desse silencio necessário,
Para que se possa compor mais um dia!
VeraLynpoeta.
quarta-feira, julho 27, 2011
Transcedendo...
Talvez, eu quisesse dizer algo que entorpecesse a mim mesma.
Que pudesse me lançar com força, ao longe;
Por um lugar ainda, não alcançado; onde as flores fossem anfitriãs
em vozes, gestos; saissem de seus ornamentos e dominassem o mundo!
...que as flores nos fizessem em buquês!
...Nos tomassem por suas mãos e nos oferecessem a outras flores!
Tudo, ao inverso do quê vivemos hoje...
repetidas ações milenares!
VeraLynpoeta.
terça-feira, julho 26, 2011
Double Face !
Boca ressequida, roxeada e fria.
A saliva vira gesso; branca pedra...
Mãos trêmulas e o corpo que sacode.
...A gula da angustia subindo às tempôras e alargando
o canal da garganta; o esôfago vai explodir!
A medo acelerando em depressão febril;
A alma esta queimando....
O corpo vai saltar de mim...
O sol de poesia torna-se, por vezes,
inimigo do vampiro;
Nem a cruz, nem a espada, tem a força!
Estou acelerada, mas o frio me prende ao lugar.
Estou voando e os pés estão pregados..
Do sorriso, enterro-me às lágrimas incontidas.
Paraiso de inferno dentro dum céu marcado em
ebulições, desconhecidas....
Vida marcada pela solidão, para que sobreviva
a fidelidade ao amor, à vida...
Ao trajeto confuso; sujeito a tempestades em
plenos sóis ardidos, de verão!
VeraLynpoeta.
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