meu berço: palavras!

 

 

 

 

 

 

 

 

Enquanto, isso...

Palavras, dormem!
Descansam, secretas e inaudíveis. Protegidas em folhas de papéis, 

em branco.

Estão, em sua casa, sob minha custódia. Sou-lhe, pátria; à mim,

gurdiãs absolutas de todos os meus sentidos!

Mais tarde, serão poemas. Caem, em meu laço. E, é nesse abraço, 

que fazemo acontecer.

São palavras, a minha vida. Então, às descrevo sentindo tudo
minuciosamente.

Palavras, me levam à realidades até então, imprevistas.

Vera Lyn Poeta

ousadia

 

 

 

Tenho mania, de no ponto final desenhar para baixo,
uma 'perninha'.
Para mim, é no ponto final que qualquer história se inicia.
Sigo, à contento. Liberdade, é pensar por si mesmo.

Vera Lyn Poeta

hare krishna...

Foto: Leticia Belia (via, Facebook)

De tanto descrever sentimentos em poemas, tudo toma-se em justa forma;
e super-lota o mundo solitário da poesia.

E, o poeta, está debruçado sobre as duas mãos, babando de tanto silêncio
e ternura.
meu mundo é louco!

Vera Lyn Poeta

E, a felicidade.....

E, a felicidade estava mesmo, em suas mãos!
O muro? O muro seria o livro dos dias; páginas escritas
por sua incansável luta em rumo à liberdade...emocional!

Vera Lyn Poeta

E, a saudade, vira gente!

 

 

 

 

 

 

Vira, gente sim, viu?!      Ganha sombra e fadiga;
Olhos ávidos e perdidos; um horizonte em cada esquina;
o sonho e o pão.
O bar da cachaça, um bom dia ao Capixaba:
"Jabá de Deus, me salva!"
Um dia o fogo arde, noutro, a chuva põe ratos a debandarem;
banda sem som, e a sombra fala: "saudades, mata viu?!"
Cruz credo, estou correndo em volta de mim, sem ar, pela ventania.
O mundo está se quebrando; rupturas...e a saudade tomando-se em
formas,
virando gente!

Vera Lyn Poeta

Dia do Beijo...

Que dia mais lindo, esse dia dedicado

ao beijo!

Beijar, é preciso.

Beijo, é um namoro sem tempo para

acabar.
Abençoado, seja o beijo!

retomada de cena!

 

 

 

 

 

 

Penso: "será esse eterno, tempo demais?"
Sei, da tal felicidade regada a rotinas,,,,,
Consumiria-me em extremos. Mataria-me em aniquilamentos, aos poucos.
Inconstância?!
Pó de vento na face que voa fazendo a boca encher-se de ar;
rodovias,
estradas,
paralepipedos,
rumos;
De tudo, os olhos já vistos!
Cada degrau outro voo disperso.
De tudo ao corpo, experimentado, consumido em êxtases,
vivídos desordenamente; numa retomada de cena...Num bando de mim, e
eus,,,,tantos eus...inconstância, sim!
Mudança repentina, vocifero: "olha eu não existo não, viu?!" - evaporo.
O chamariz é um olhar ávido, em pulha, tentando calar essa cortina de
vozes,
Tão somente risonhas e tristes. Ficção?

Vera Lyn Poeta

E as palavras?

 

 

 

 

 

As palavras ficarão caladas por um tempo.
Ali, pelas páginas amareladas de um livro, como um bom vinho envelhecido
em adegas: "Quanto mais velho, melhor!" - É o tempo!
Foi o poeta que descreveu em ápice, apogeu, todos os seus mais íntimos sentimentos..
Alguma frase, ou uma página inteira calçando como luva, carapuça, cobertor;
Palavras livres, e salteantes, fortes e vivas; libertas e batendo-se ao pó....em fúria de amor!
Foi o poeta que lambeu alguma tez, já em lábios trêmulos, coração à boca,
ajoelhado em pejo, destilando-se em poemas de amor....
Que, ao encanto secreto da vida, jamais morra meu coração, nesse amor que ainda não nasceu
Vera Lyn Poeta

Não faça guerra!

Se você acha tolice, àquilo que a outra pessoa fêz ou disse,
respeite!
Guarde seu humor para a frente de seu espelho.
Se for preciso, saia de fininho; diz adeus e vai-se embora.
Cada degrau, é uma escada para quem nasceu, NÃO VENDO
a vida como ela é. Respeito pelas pessoas, é fundamental.

Vera Lyn Poeta

Aliciamentos....

 

 

 

 

 

 

 

Aliciamentos mentais, existem!
Subornos emocionais, existem!
Vem, justo de pessoas que jamais imagináriamos!!
Primeiro, sondam e estudam nosso estado de espiríto;
à quanto vamos...bem, depois vem o golpe fatal!

Mas, tolos seriamos, se não acreditassémos que essas
ações, são milenares e persistem.
Vigiai e orai, sempre; por toda circunstância e momentos.
O amor sincero e carregado no peito, haverá de nos conduzir.

....soltei meu coração; desprendi-o do labirinto,
descemos ladeira abaixo: alguns arranhões.
me joguei nos braços das pessoas que amo, e
que tudo seja (muito) eterno enquanto dure.

Vera Lyn Poeta