Vera Lyn Poeta
A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p
quinta-feira, setembro 13, 2012
domingo, julho 22, 2012
Amor de Alma
...Saindo do túnel da morte. Sacudindo o pó; palmeando uma mão a outra:
"Quanto tempo, hein poesia?!!"
"É mãe, é minha! Dona das minhas vontades, e infância de anjos, tão somente.
Seria, a poesia renascendo....
pulsa, pulsa, contraia poesia!
arda, arda, queima poesia!
É tarde lá fora - nada tão somente é: acabou.
Contra o vento, e a liberdade é nítida.
Sãs, palavras ressuscitadas.
Fechamo-nos não ao mundo....Ao balanço em reservas, sim.
"Beija minha face?!.
A Loba reflete-se na figura duma indomável, e intocável folha de poemas.
Morte, aos lamentos!
Não negaremos o fogo: "Dá-lhe, à todos os pavios acesos. Toda melodias,
abraços tesos; espernear às claras".
Acorda poeta! A vida, é só tua.
Vera Lyn Poeta
sábado, julho 21, 2012
A vida, abrindo seus braços!
Houve sim, o tempo, em que se sentir um estranho, e fora do ninho,
doía ; doía mais forte que a morte! Seria uma dor relatada em Blues,
com seus sussurros, suores e choros; alcançando-se em topo, toda
mentalidade jovem, e subtraídas...cabeças....
Com o tempo, àquela dor, foi se tornando prazer! Um inarrável, e
absoluto prazer! E, é como se alguém tivesse te construindo aos
poucos, pelas cores e docilidades de jardins de flores. Para um amanhã,
que chegou! Acendeu tua luz; algo como compensação única!
O mundo que vejo e recito, traz ontens que valeram com certeza, todo
esse calor que sinto! É, tudo, muito humano.
Vera Lyn Poeta
Vidas, nas pedras
Resolvo, como por vezes, tomar meu café assistindo o dia despontar,
nesse horizonte que minha alma, alcança. Porém, a primeira abordagem
humana, é uma visão angustiante na aparição dum quase zumbi.
_Bom dia, dona Vera! - dirigi-me o rapaz "Pedrito". Apelido que lhe dei.....
Perdido, faz agora, o caminho da mendicância. Não por escolha, mas por ter sido atrevido.
Hum....: "vou ter que dividir meu pão.." - penso com meus botões.
Sirvo-lhe o café dessa manhã, na calçada mesmo; completo café, fóra
da casa que guarda meu descanso. Sim, sondo sua mente de pedra, não há
mais confiança.
Mais um pelas ruas das pedras; adornadas calçadas das pedras, jardins de
pedras. Luzes à seguir, de pedras. Sonhos calcificados, de pedras.
Vidas, dedicadas a monumentos de pedras.
Penso comigo, enquanto a gente conversa: "Não, não, não!....não sofrerei dessa vez; são tantos!"
"Pedrito, agradece, diz um 'até breve', e some falando sózinho.
Olho para o meu visual, congelo minha própria imagem, e decido continuar rindo escrachadamente, sentando de pernas abertas, e mandando um baita FÓDA
para a hipocrisía. Já não há mais lamentos!
Vera Lyn Poeta
sexta-feira, julho 13, 2012
Libertar !!!
Devemos, esclarecer sempre, que dentro de qualquer relacionamento que seja,
Não deverão haver posses, por nenhuma das partes.
Muitas pessoas, chegam em nossa vida, no intuito de que iremos favorecê-las,
até em suas piores falhas, e desacertos: Não!
Boas parcerias, iniciam-se pelo dom do amor, sinceridade, verdade, e justiça.
Fora isso, é mais uma quadrilha que se forma; duplas,ou seja, forasteiros
intencionado em destruir o próximo; pessoas que caminham livres de intenções
maldosas.
O excesso de confiança em demasiada, que escoa por invasões de intimidades
abusivas, padecem!
Relacionar-se com outros, não significa que podemos ter o domínio; tentativas
desgraçadas em manipular pessoas queridas, em fantoches ao nosso dispor.
Falo por mim, não falo pelos outros. Cada um sabe se quer viver em uma prisão,
ou precisa ser, necessariamente livre.
Convivendo, e em disciplina, vou deixando visível minha sede de liberdade,
claramente conduzida por minha forma de expressão.
Vera Lyn Poeta
Sentimentalidades
Já escrevi poemas, ficando ali, lendo e relendo, e estremecendo.
Sentindo pelas úmidas e tremidas linhas, minha própria dor. Imutável sentimento que vem da alma.
A alma dirigindo cada palavra sobre linhas; porque são suas toda
sentimentalidade.
Compreendo agora, toda essa situação.
Vem, da composição humana traduzida pelo Criador.
Seremos, então, seu condutor.
Vera Lyn Poeta
segunda-feira, julho 09, 2012
Caio Fernando Abreu
"Me dei mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios.
E a vida lá fora, me chama."
*Caio Fernando Abreu*
-escritor Brasileiro-
Seco, passado
Precisei desfazer o passado. Corrompê-lo sem nostalgias ou apelos..
Apelei?
Melhor: "massacrá-lo-ei, afogá-lo até perder o sentido!"
Apelei?
Melhor: "massacrá-lo-ei, afogá-lo até perder o sentido!"
Sentidos?
Lótus, minha retaguarda de ocêano montanhoso...
Precipício?
Lótus, minha retaguarda de ocêano montanhoso...
Precipício?
Preencho minha vida em preguiças, cansaços, desmazelos.
Há, suspiros noturnos; sonora solidão,
Alcance de vertiginosos mundos...
Erupto, vulcão?
Erupto, vulcão?
Matei, o passado. De qualquer forma, eu o sufoquei!
Isso, sim, fêz todo sentido...
Isso, sim, fêz todo sentido...
...abrindo-se, um novo vázio.
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