Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

domingo, julho 22, 2012

Amor de Alma














...Saindo do túnel da morte. Sacudindo o pó; palmeando uma mão a outra:
"Quanto tempo, hein poesia?!!"
"É mãe, é minha! Dona das minhas vontades, e infância de anjos, tão somente.

Seria, a poesia renascendo....

pulsa, pulsa, contraia poesia!
arda, arda, queima poesia!

É tarde lá fora - nada tão somente é: acabou.
Contra o vento, e a liberdade é nítida.
Sãs, palavras ressuscitadas.

Fechamo-nos não ao mundo....Ao balanço em reservas, sim.

"Beija minha face?!.

A Loba reflete-se na figura duma indomável, e intocável folha de poemas.
Morte, aos lamentos!
Não negaremos o fogo: "Dá-lhe, à todos os pavios acesos. Toda melodias,
abraços tesos; espernear às claras".

Acorda poeta! A vida, é só tua.

Vera Lyn Poeta

 




sábado, julho 21, 2012

A vida, abrindo seus braços!

















Houve sim, o tempo, em que se sentir um estranho, e fora do ninho,
doía ; doía mais forte que a morte! Seria uma dor relatada em Blues,
com seus sussurros, suores e choros; alcançando-se em topo, toda
mentalidade jovem, e subtraídas...cabeças....


Com o tempo, àquela dor, foi se tornando prazer! Um inarrável, e
absoluto prazer! E, é como se alguém tivesse te construindo aos
poucos, pelas cores e docilidades de jardins de flores. Para um amanhã,
que chegou! Acendeu tua luz; algo como compensação única!
O mundo que vejo e recito, traz ontens que valeram com certeza, todo
esse calor que sinto! É, tudo, muito humano.





Vera Lyn Poeta


Vidas, nas pedras

Resolvo, como por vezes, tomar meu café assistindo o dia despontar,
nesse horizonte que minha alma, alcança. Porém, a primeira abordagem
humana, é uma visão angustiante na aparição dum quase zumbi.
_Bom dia, dona Vera! - dirigi-me o rapaz "Pedrito". Apelido que lhe dei.....
Perdido, faz agora, o caminho da mendicância. Não por escolha, mas por
ter sido atrevido.
Hum....: "vou ter que dividir meu pão.." - penso com meus botões.
Sirvo-lhe o café dessa manhã, na calçada mesmo; completo café, fóra
da casa que guarda meu descanso. Sim, sondo sua mente de pedra, não há
mais confiança.
Mais um pelas ruas das pedras; adornadas calçadas das pedras, jardins de
pedras. Luzes à seguir, de pedras. Sonhos calcificados, de pedras.
Vidas, dedicadas a monumentos de pedras.
Penso comigo, enquanto a gente conversa: "Não, não, não!....não sofrerei dessa vez; são tantos!"
"Pedrito, agradece, diz um 'até breve', e some falando sózinho.
Olho para o meu visual, congelo minha própria imagem, e decido continuar
rindo escrachadamente, sentando de pernas abertas, e mandando um baita FÓDA
para a hipocrisía. Já não há mais lamentos!

Vera Lyn Poeta

sexta-feira, julho 13, 2012