Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

sábado, outubro 26, 2013




...foi, como se a gente tivesse, num impulso, travado com os dedos - os ponteiro do relógio!
_Preciso parar o tempo, agora!

Um novo comportamento, desconhecível, porém dominante surge.

Eclosões de crises! Irmão sol cegando os olhos. Irmã lua amedrontando. Passaporte, para  transcender.

_Será que alguma coisa rompeu-se na estrutura cerebral? Estou afundando....e, os dias e anos, macularam-se ao inferno.

Além vida, num corpo ainda quente. Pulsação desesperada e rios de lágrimas pelos olhos. 

Estava então, em minhas mãos, a espada em dois afiados cortes....Chorei muito, vinte anos depois, que fui entender o que estava acontecendo comigo. O inferno mental, está sempre mais próximo.

Agora, bloqueio e desbloqueio a realidade ao meu prazer e dor. Se dói muito, eu fecho a porta.
Só poderei estar perto, daquilo e daqueles que confio desesperadamente.

vera Lyn Poeta


sexta-feira, outubro 25, 2013

A grade das ilusões





Éramos crianças solitárias. Uma junto das outras. Sempre a nos defender de algum perigo.
De cacos em cacos, construíamos casas de nossos sonhos. Provável lugar, onde vigiaríamos esse sonhos, afim de defendê-los. 
Guardadores das ilusões em imaginação pela infância.....Éramos soldados!

Fé e coragem, embaixo de quarenta graus. Cheiro forte de crianças suadas. Um "pega prá capar", quando em vez...natural, isso.

Certa vez, meu amigo Doca, disse: "Vou quebrar meu pé, só assim ganho biscoitos! Quebra o seu também".

"Quebro, não. Mas quero dos seus biscoitos". E da mesma forma que o empurrei, insinuando-lhe a queda, trouxe-o de volta. "Se falar, vai ter que fazer, seu idiota". - disse a ele, brava, porém.

Fome, Deus! Fome de doces e refrigerantes; pipocas ensacadas para a matinê do cinema! Pura, ilusão.
Toda montanha de terra, era o doce. Toda lata d'água, era o refrigerante. E todo filme, em super produção, tinha o céu infinito como pano de fundo. Cujo roteiro, escrevíamos de mão em mão. 
Éramos felizes, todos nós, crianças solitárias.
Sempre, umas junto das outras:  "Se ficar o bicho pega. Se ficar o bicho come"...Então, a gente matava o bicho, antes.

E assim, muitos de nós que se salvou, ainda vive olhando para as estrelas.
E assim, todo dia, é  dia de nascer de novo.

Vera Lyn Poeta





Minha mente inquieta...percepção de outras vidas.


Minha
Minha

domingo, outubro 20, 2013



De tanto amar a poesia
De tanto amor pela poesia
De tanto fechar os olhos em transpor...ter com a poesia...
De tanto pensar, sentir, falar, ouvir, viver poesia...Fica sem volta,
seguir ao fim, sem poesia.

Vera Lyn  poeta




Não saberia amar, jamais, atrás das trincheiras. 
Ou amo em exaustão ao suplício do sacrifício. Ou não sei o amor.
Seria um penar de alma? Alma em luz e sentimentos..
Minha mente sobre mim, além de mim, borbulha e navega o desconhecível.
Soldados voluptuosos, em guerras por amor (?), estão atrás das trincheiras.
E eu, tenho um vush...vush; certas incorrigíveis ventanias na cabeça! Penar e luz.
Minha sombra não estará em dias nublados, mas eu sei que ela existe.
Dias cinzas, são dias em que sou apenas minha sombra.