Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

sábado, julho 12, 2014

Todo esse amor sincero e infinito, que carrego no meu peito, me faz livre.
De toda essa liberdade, construo escadas para os céus de Deus.
É de lá, do topo, que crio versos com fixos olhares para a terra
adornando sonhos meus.

Solidão,
Olhos fechados e livre respiração;
Transmutação consciente,
Vida além vida em vida presente: pulsação.
Todos os dias, sinto que estou chegado agora.


domingo, maio 18, 2014














Enquanto isso, em algum lugar solitário do mundo, medito! 
À esperança, é que seja abduzida por algum Extra Terrestre,
que possa elevar-me, fazendo entender o que está acontecendo nesse plano; 
terra de contradições e muita piegas.
Deprecativas comoções; via-crucia pelo poder e pelo dinheiro; fama e sucesso intransferível à realidade dos dias.


Cada rosto, representa seu próprio interesse. Porém, implorando, por detrás dos bastidores, a misericórdia de Deus. Tem  em consciência que estamos nas mãos do poder negligente: Desvario.

Tempos assim, somente muito equilíbrio, e serenidade, para não deixar entrar na mente, tanta lavagem cerebral. É esse o intuito: desequilibrar; pondo um contra o outro, e gerar partidos.


Vera Lyn Poeta
A memória fotográfica grava. Mais tarde, a memória lúcida dá o texto.
O texto comporta-se num entendimento mais amplo, absorvedor, e esclarecedor daquele tempo que ficou para trás. 
Fui uma uma criança velha, além do meu tempo, e amei para sempre, tudo isso.


Vera Lyn Poeta

domingo, maio 11, 2014



Caminhos desconhecível nessa vida, não são escolhas.
Tem todo o desígnio de uma alma livre, que um dia tomou o remo,
comandando assim, toda a viagem.
Somos servos do amor.
Somos propagadores da fé pela libertação da vida.
A caminhada não é nada fácil, pois o salto da realidade doentia, ao transpor em busca de um novo tempo, exige muito equilíbrio.

De alma leve, de peito aberto, sigo recitando alguma palavra de fé, e amor para sempre.


Vera Lyn Poeta

domingo, abril 20, 2014

Cecilia Meireles - Não sou alegre nem sou triste: sou poeta














Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias;

não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou se passo

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.