Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

quinta-feira, março 01, 2018

Frédéric Chopin

“Eu sou alegre por fora, mas por dentro algo me atormenta – algum pressentimento, inquietação, um sonho ou insônia – saudade - indiferença – um desejo de vida e no momento seguinte, um desejo de morte - doce paz, um tipo de apatia, uma inconsciência da mente, e às vezes, uma rigorosa memória me atormenta. Eu me sinto azedo, amargo, salgado, uma mistura horrorosa de sentimentos convulsiona-me! Meu espírito está mais fraco que nunca.” 
Frédéric Chopin (01/03/1810 - 17/10/1849).

Vera Lyn poeta 

segunda-feira, fevereiro 26, 2018

A tristeza é uma droga e minha alma é viciada nela.
Sinto que quando ela se curva à profunda solidão em tédio e lágrimas, eu me abandono na paz.
Fato, restar-me cuida-la. Adorna-la em belas e frescas margaridas. Soprar-lhe suaves palavras de amor e esperança em um abençoado novo tempo, não tão distante.

Eu e minha alma, uma profunda, intensa e além história de amor secular.
Minha alma são todas àquelas das quais sou guardiã, ainda em vida, por esta minha passagem pela terra.

segunda-feira, fevereiro 12, 2018

Vida e Morte

A lua já clareou para mim, duzentos e cinqüenta anos-luas, bem cheias. 
A vida já aqueceu meu corpo, duzentos e cinqüenta anos-sóis.
Minha mente inconsciente, cavouca renasceres á suores caudalosos.
Essa mesma mente, traz o último suspiro e a ressurreição.

Entendo agora, perfeita, que ter vivido intensamente nas profundezas do meu ser,
entre a vida e a morte,
É um coma lúcido. Aquecido vibrante e viril.
Me perco nas palavras em diálogos. Mas entendo muito bem, tudo aquilo que soa nos meus pensamentos.

Vera Lyn Poeta

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Minha doce alma



Ainda acordo com lágrimas escorrendo em minhas faces. 
     Aquela santa presa entre meus dedos, como tabua de salvação .
Eu a deito sobre meu coração. Peço perdão. Peço esquecimento.
Imploro que me ajude a deixar de doer tanto; dor insuportável.
Não esperei esse amor. Mas também, desconhecia a existência desse 
trágico e humilhante final.
Oh, Deus, a vida dos poetas é dilacerante. É solidão perpétua. É
suicidar-se antes do nascer.