A única raiz que se prolonga agora e corre pelas veias dessa alma, aqui.
É o enraizamento em desapêgos; braços estendidos à crescerem em justa
liberdade.
Na entrada para a vida - viver. Ou na porta em saída para deitar-se nos braços
do silêncio - morrer!
Eu sei quando estou bem.
Quando estou bem, minhas pernas pedem rua!
Meu corpo pede abraços.
Minha garganta pede quatro doses d'uma forte bebida;
e a sua mão, segurando a minha, por aí!
A vida vai juntando os seus sensíveis, para que
o amor incondicional faça-se presente.
Das manhãs abrasadoras, até o frescor da lua que
deságua pelas madrugadas!