Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

segunda-feira, agosto 27, 2018

Tudo se me evapora. A minha vida inteira, as minhas recordações, a minha imaginação e o que contém, a minha personalidade, tudo se me evapora. Continuamente sinto que fui outro, que senti outro, que pensei outro. Aquilo a que assisto é um espectáculo com outro cenário. E aquilo a que assisto sou eu.
Fernando Pessoa

Precisamos renovar a vida encantando o espírito e a alma. 
A natureza se refaz a cada tempo, tenra e cheia de brilho.
Aos nossos olhos seduz, por sua eterna beleza. 
Não é a cronologia do tempo. 
É a gratidão por estar vivo, e vivendo em muita luz, a vida.

quarta-feira, agosto 22, 2018

terça-feira, agosto 21, 2018

Dom de amar ❤️💖💞💘

Eu sempre senti e vivi o amor como pele sobre pele. Cabeça sobre o peito, ou no ombro, de forma que se encaixe.
Estendo-me a meio corpo, sobre o meu amor sempre.
Sempre achei o amor um sentimento de contatos sucessivos, e com muitas falas pelos dias em rotina. Preciso do colo. Das mãos nos meus cabelos. Do olhar sorrindo para mim. Da boca a escrever palavras de amor sobre minha alma.
Minha forma predileta de amar e viver o amor, é na base da grande e intocável amizade. Amizade indestrutível e de imensurável fidelidade. Eu sou esse amor que escrevo desde a infância, descrevo, recito, espalho para o mundo.
Não é amor careta e muito menos amor egoista. É um amor entre anjos ❤️❤️🌹🌹

Vera Lyn , e o cão Zé 

quarta-feira, agosto 15, 2018



Se eu fosse música. 

seria tango
compositor,
seria chico,
sentimento,
seria amor
Se fosse cor,
seria preta,
fosse bicho,
borboleta,
seu eu fosse,
não voltava,
virava doce,
te lambuzava
Se eu fosse boca,
na tua
seria corpo,
no teu
seria rosto sem véu
fosse o que fosse,
serias meu.
(Fosse o que fosse)
___ Lina Marano___

segunda-feira, agosto 13, 2018

A valsa da poeta


Meu coração salta infinito acima deixando uma estrada de corações partidos. Está sangrando. Narra toda dor, através minhas faces. Pincela sobre nuvens minhas torrenciais lágrimas. Rosto cansado e solitário de olhos fixos. 
Eu quero ir. Anjos me aguardam. Espalham asas pelo céu. Para cada dor, um último vôo. Até que eu desapareça e reste apenas formas daquilo que fui. Apenas existi na poesia. Eu e meu coração  desconhecemos por completo a razão. 

Vejo Deus, o onipotente, caminhando compassado e sereno. 
Homens pássaros cortam em ondas, os céus. 
Anjos adornam, em cura, a estrada de corações feridos. É a valsa da poeta. Dança, poeta, dança.
Feche os olhos, cerre os punhos, e siga livre pelo caminho que você jamais teria que ter desviado,
Valsa suave, doce, e eu não ouço mais a terra.

 Vera Lyn Poeta

quarta-feira, agosto 08, 2018

Nova canção


Foi assim que voltei a viver minha vida. Em silêncio. Na quebrada da solidão. Longe daqueles tantos olhos lacrimosos, em letal veneno que rouba sonhos, provocando à depressão.

Assim me recrio. Sigo em frente tomada pelo fascínio íntimo. Emoção legítima e intransferível. Eis-me.

 __ Vera Lyn Poeta