Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

domingo, novembro 28, 2010

Missão cumprida, chefe!




Havia chegado o último degraú da escaldante
escalada!
Bastou um alçar de pernas,
E os pés pisaram o topo: Ápice!
"Cheguei!" -disse a mim mesma.-

Estaria em Águia, pós conversão evolutiva.
Ví, o carnaval de penas velhas, cruzarem as
avenidas,
Voarem em sopros ou por sí mesmas.

Ví, o pó que esvaia pelos poros ao invés de
suores,
Seguidos por gotas de sangue em transfusão:
Transmutação!

Ví, as celas que me oprimiam; muitas algemas
e bolotas de ferro: Mente à revelia - coração
abandonado.

Lembrei da aliança que Deus, fizéra:
O arco iris estava alí, ao meu lado.

Então, cada gota de orvalho que caísse sobrê,
Deveria transformá-las em mar; ocêano,
Até mirar revoadas em passáros soltos,
Voando em bandos,livres!

Tenho feito a descida compartilhada.
Há discernição, entendimentos e compreensão
de fatos. Nenhum choque.
A não ser uma melâncolica  visão constatada.
Desde então,  desafio a desestatização;
desequilibrio que atentam ào Amor,
em causa única, sem medo de balas perdidas!
Esta será a lei e a ordem de minha gravidade:
Pulso, enquanto houver suor e suspiro!

Terra Nova

  


Quebrei,mas quebrei mesmo. 
Todos os dedos que me apontavam em julgamentos
vázios;
Desprovidos de plataformas ou direitos!
Debilitei-os e os transformei em reflexões:
Êxito total!
Comecei então, a viver em liberdades!
Ví, o mêdo somado à calafrios, descerem pelo ralo...

Estabeleci-me na liberdade que vem de dentro;
Leve, gostosa, solta, dona....
Assim, como uma Velha Águia,
Que, mesmo depois de tudo,
Até de sua infertilidade ocasionada,
Tráz aomundo, milhões de filhotinhos; aguietinhas,
              -depois de tanto ter morrido!-
E que precisará abastecê-los de amor.
Calçar-lhes à educação.
Dar-lhes luz e direção.
Protegê-los e fincá-los à coragem e sabedoria,
À humildade e discernição, evocando-lhes sempre,
Deus!
Não, nada imposto!
Só o resguardo para que sigam depois, aos anos,
suas existências.
Em menos dor. Menos armadilhas. Menos fracassos
depressivos.
Menos abandonos vivênciados; vividos.

Cuidarei-os em eminência.
Focalizados sempre, no centro do eixo, da doutrina
do Amor que Acolhe e Cuida!
Sendo assim, voem aguietinhas! -direi-
E quando regressarem e me questionarem sobre as
guerras,
Direi-lhes que joguei botões de rosas vermelhas;
No vermelho chão do limite que explodiu!
Que hasteei, como bandeira, àquela camiseta
branca que tanto amo.
Creio que essa mentalidade poderá atravessar
cercos e pousar na certeza de que o universo
conspira!

sábado, novembro 27, 2010

Não me abrace, por favor!



Pegue a rosa!
Derrube esta rosa sobrê meu colo,
Mas não me abrace por favor!
Não desate,
Nem desabe,
Nem se acabe.
Fique olhando o que é teu.
Eu preciso de você!
Pelo meu silêncio e pela dor.
Não fale nada, nunca!
Só preciso que sinta a solidão que sinto.
Que veja meu olhar perdido
Vagando aos escombros do infinito....

Não! Não chore, nunca!

Eu, preciso de você!
Preciso que aprecie cada personagem que visto.
Isso! O jeito forte que recito e grito.
Gesticulo e sofro,
Choro e rio;
Rio que escorre pelos suores estremecidos...
E o coração, quase não suportando,
Ajoelha, beija a rosa e deita...
deita...
Manso no teu próprio remanso
enfrequecido.

Eu, preciso de você assim,
Um tanto sem mim!




quarta-feira, novembro 24, 2010

Intensidade, sim !





sei, exatamente o que sinto.
quando corro, voo, vou.......










Não acomode nunca, poesia!
Levante! Não pense e grite o que é urgente!
Não me apresente em definhamento;
Extenuada, murcha, decaída!
Resgatemos ao tempo, em tempo,
Todos os anos, sim e não comedidos.
Anos compactados, suados, calejados,
Presos e absolvidos...
Anos descrítiveis e vivídos!

Não me aprisione ao passado de corações
partidos, não!
Nem aos leitos do próprio leito, ou
Ao leito do vento!

Vamos falar o inglês, francês, tupi-guarani;
o português!
Não responderei, nenhuma questão que venha
impugnar nosso processo de vida, não!
Estará em meu lombo amada poesia;
Também, estarei no teu...
Acórdão de paz, absoluto!

Grafar-te-ei pelos escombros da notada solidão.
Mas, assim que ao sol da vida evocar-me
                        -d'algum lugar- 
Irei à ferra-dura!
Sugiro-te aos umbrais, e
Não acomode poesia, nunca!


segunda-feira, novembro 22, 2010

O recompor - Confissão.














O recompor da minha vida, Sim!
Posso contá-lo pelos palitos de fósforos,
que gastei acendendo cigarros,

     -um atrás do outro-

Enquanto ouvia algum gemido, ao longe,
E, o estalar de móveis que se recompõem
pelo noturno,
No silêncio que se fazia a minha volta;
Que ora, havia costurado-o ao meus sentidos.
Totalmente desplugada da movimentação
e da parafernalia que é a rotina do dia a
dia.
Havia então, um por dentro de mim, sim!
Esse por dentro estaria fora agora.
Com certeza, captando
Capitando TUDO e fazendo o entedimento
com o fora de mim.

Construi uma muralha de vidro, que dava-me
visão e vazão.
Mas ao de fora que ver-me queria, não!

Então os palitos foram-se amontoando e,
Comecei a sentir fortes compressões no peito,
Que radiava pelos pulmões e então, vinha a
dificuldade para respirar...
Só então, compreendi que estava viva.
Eu, estava viva!
A partir da dor, percebi que as segundas-feira,
Começavam a fazer sentido.
E, já não agia feito uma máquina.
Uma maquina solitária e desumana.

sábado, novembro 20, 2010

Consciência Negra!




Nesse instante, em que faço uso da minha consciência,
Com o senso único da responsabilidade em atribuir a "não - sei - quem,
Essa deformidade em que se faz uso das cores!
Posso partir do princípio daltonismo, na oftalmologia, e desembocar até
a acromatopsia; manocromatismo! e daí?
Como também posso seguir o sentido figurado em que consta deficiência;
deturpação à persepção que impossibilita a IGNORÂNCIA de compreender,
respeitar e entender certos assuntos.

Século XXI. Uma prte do mundo caindo aos pedaços.....-O mundo se auto
refaz-, os habitantes dessa naú, não!
Ao invés, de seguirmos todos, uma frente de luta pelo presente que ferve
em caldeirões,  deixando um número incontável de vitimas.
Diga-se, vítimas de sua propria espécie. Como se não bastasse,
Há, paradas obrigatórias, onde seres humanos de cá, tenta habilitar o ser
humano de lá,
No encabeçamento de causas, em que VELHOS são enchotados, porque
são VELHOS!
Crianças são abusadas, torturadas fisíca e psicologicamente de forma ca-
lamitosa em suas infâncias rompidas, porque são indefesas!
A pobreza (?) porque é pobre e não tem voz.
Porque faz a parte bruta e não pode ter inteligência. Será?
A opção sexual, que é direito exclusivo de cada, mas incomoda....
Enfim, dedos em haste, línguas soltas e idéias frouxas, compactuadas
a própria denegrição humana.

E hoje  é Dia Da Consciência Negra!

Dia esse, que a cor de lá deverá por na cabeça da cor de cá, QUE SOMOS
TODOS IGUAIS! Iguaizinhos em TUDO!
Uma história sem moral; moral o escambal.
Vejo o RACISMO, a DISCRIMINAÇÃO, o PRECONCEITO, como piadas
indefesas que só enche o bucho de quais os detém e se esparramam.
Sociedade essa, onde a cor de um individuo se torna uma quetão judicial...
Hipocrísia pura! 
Um dia isso acaba. TUDO tem seu fim!

Certa vez, lá pelos meus doze, brincava com um amiguinho: o Roberto
Carlos. Então lhe perguntei:
_Beto, porque você é dessa cor?
_Sei lá Verinha! Nasci assim. Meus pais também são dessa cor....
Só então, vimos juntos, uma estrela romper-se de seu posto e deslizar
na velocidade do vento e sucumbir; sumir infinito àfora.......

_Você fêz um pedido, Beto?
_Sim, fiz. Devemos mantê-los em segredo para que se realize, Verinha!
Sim, é certo. - respondi-lhe.

Nos abraçamos e rimos na espera de que o SER MAIOR -da cor do amor-
nos atendesse aos pedidos.

Talvez seja essa consciência que falta no ser humano: A consciência do
Amor!
Da absorção na elevação do espírito que nos transporta ao extâse de
poder viver numa boa.
Que nos leva a consciência pura, de que há no mundo, causas bem mais
nobres e superior à INDIGESTA DISCRIMINAÇÃO RACIAL.

Não gosto do preconceito, nunca gostei!
Venha de quem vier, seja lá qual for a fonte.
Aprendi, através do afeto, a olhar nos olhos quando da interação.

sexta-feira, novembro 19, 2010

Saúde para a mente - reflexão !

Assim, sei que posso chegar até as estrelas.
E depois seguir assim,
Um pouco mais adiante, sempre,
Abraçar-nos por fim!
Luz protetora, forte para o meu ambiente;
dentro de minha alma. É isso!



a vida é bela!

quinta-feira, novembro 18, 2010

Mães e Filhos - O pão de cada dia!




O pão nosso!
O Pai-nosso!
Uma ave-maria!
Oh Maria, cheia de graça!
Fiel e leve; meiga aos pedidos de todas as Marias!
Maria com ou sem graça.
Abrace-nos, Mãe!
Na fidelidade, e nos acolha a infidelidade, também!
Às vezes, nos sentimos sózinhas pelos sinais
videntes,
Das cruzes que carregamos!
Sim e não.
Bradamos pelos nossos filhos; Pelo filho que somos!
Pela nossa mãe; Pela mãe que somos!

Laços!

Atados; presos ao sangue, ao prazer - sim e não!

Laços!

Que sejam, bem vindos à vida, sempre!
Interceda pelas Marias letradas, ou
Marias de tatos, toques, olhos fixos apenas,
Mãos sobrepostas de tanto amor!
Mãe.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Pedir em confiança - por: Jesus Cristo.






















Jesus Cristo:    "Se alguém de vocês tivesse um amigo, e fosse procurá-lo à meia 
                              noite, dizendo:

Vocês:                'Amigo, me empreste três pães, porque um amigo meu chegou de
                              viagem, e não tenho nada para oferecer a ele'.

Jesus Cristo:    Será que lá de dentro o outro reponderia:

Amigo:               'Não me amole! Já tranquei a porta, meu filho e eu já nos deitamos:
                             Não posso me levantar para dar os pães'?

Jesus Cristo:   Eu declaro a vocês: mesmo que o outro não se levante para dar
                            os pães porque é um amigo seu, vai levantar-se ao menos por
                            causa da amolação, e dar tudo aquilo de que o amigo necessita.
                            Portanto eu lhes digo: Peçam, e lhes será dado!
                            Procurem, e e contrarão!
                            Batam, e abrirão a porta para vocês!
                            Pois, todo aquele que pede, recebe;
                            Quem procura, acha; e quem bate, a porta será aberta.
                           
                            Será que alguém de vocês que é pai, se o filho lhe pede um peixe,
                            e em lugar do peixe lhe dá uma cobra?

                            Ou ainda: se pede um ovo, será que vai lhe dar um escorpião?

                            Se vocês que são maus, sabem dar coisas boas aos filhos, quanto 
                            mais o PAI DO CÉU!   Ele dará o espírito Santo àqueles que o 
                            pedirem."     
    
                            

sábado, novembro 13, 2010

Beco sem saída














Cabisbaixa.
Dedos entrelaçados,
Contorcendo-se entre sí mesmos.
Tomando forma de arames farpados - Farpas!
Suspiros, bocejos, dentes cerrados;ansiêdades.
A mente não desliga,
Não deixa o corpo dormir.
O poder sobrê a mesa, olhando para mim.
O poder dependendo das mãos!

Sonhos que se realizam envelhecidos
Cansados,
Sem fome,
Com frio.

Um romper de cerca só prá machucar o coração;
Coração cheirando à pedra úmida;
Liso, leso e louco! louco!

E as mãos, querendo ficar quietinhas.
Uma segurando os cigarros, outra
Apontando para o céu
à contar estrêlas.
Estrêlas mudam de lugar.......

Ruidos















Eles dormem feitos leitões abastecidos;
Guarnecidos do leite materno.
Enfiados uns dentro do outro em afetos
Roubados da desilusão e da solidão,
Que vem sobre o ombro como cruz!

Um dia fedido, sem esperanças e sorrisos forçados.
Saúdam como se tivessem vencido mais um dia, à
morte!

Posse ler-lhes a mente através de seus olhares per-
didos,
Que não condizem com o que falam.
Dirigem-se a mim, olhando por sobre a moleira
aberta,
No topo m ontanhoso de minha cabeça!
Vivem com suas realidades enfiadas atrás das orelhas,
Prá poderem pular de seus navios,
Quando a big-onda chegar.

Ruidos?
Somente na casa "daquela mulher esquisita", que eles
tentam,
Mas não conseguem decifrar!

É madrugada, primavera, e o infinito é todo meu!

quinta-feira, novembro 11, 2010

Deveria


Deveria estar pulando de alegria!
Porquê alegria?
Tudo tão óbvio, tão certo!

Às vêzes espero muito mais!
Muito mais do que promessas ouvidas,
contidas.
O pulso pulsa incerto indefinido;
Propulsão meteórica - inibido.
De raspão, fisgado; ulceração!

Medo embalado prá viagem.
A coragem que chega forte; lenta.
Respira fundo e pensa, pensa, pensa,
Pensabundo!

O tempo?
Ora, esse corre desesperadamente, lento!!

quarta-feira, novembro 10, 2010

Falando de Amor.....













Não haveremos de nos ver, mais!
Embora o íntimo do coração
Se emociona quando das lembranças,
Mas nosso tempo terminou!

Vivemos todas as emoções das palavras.
Repartimos os segrêdos de nossas vidas.
Por vêzes você chorou,
Depois choramos nossa dor.

Assim estabeleci dentro de mim
Esse amor imenso    que   me devolveu à
vida.
Um amor que respeitou tudo!
Até as horas em que meu coração
Quis esvaír-se ao peito;
Te abraçar forte, com ternura.....

Quero que tú mores no céu!

Quero que teu coração,
Aprenda a amar sem tempo,
Sem hora, sem fim...
Assim como meu coração
Continuará te amando.

Estarei cuidando de mim
com carinho; bastante perseverança.
Estarás cuidando de ti, também assim.

O amor é assim mesmo.
Não morre, nunca!
Só muda de estação....
Porisso, as vêzes vai embora,
Silencioso, dócil e humano!

domingo, novembro 07, 2010

Saudades súbitas!



Tudo tão breve;
Breve quanto o pensar....
Buscar por um momento; o penar.

Nada, nada, nada à tocar!
   -Ilusão é a ótica-
O cabelo molhado,
A roupa pouca; fina.....
A boca aberta e molhada...
Desejos espalhados por finos fíos fríos,
  -de longa distancia-

Fazer o que,
Se a cadeira não salta?!
O assento quente em labaredas sobem
aos olhos insistentes,
Imagens grafadas no inconsciente; tão preparado
e egoísta......
Dores, dores  de saudades súbitas !!

Estou dentro do poema que escrevo
Subo, desço; Vou ao meio.
Me desintegro e recomponho; Recomêço.
Estremecida, soluçada; embebida....

O coração se põe desmontado.
Vai adiante,
Dizendo sim, dizendo não; Talvez!

Acho que esqueci teu nome.....
Mas confesso que te amo !
Te amo. Te amo.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Visões de esperanças.....






visões de esperanças,
 bom de se ter e manter!





Dias belos vão / dias belos vem.
Nascem pela manhã
e adormecem ao escurecer.

Depois,  despertam pelo alumiar da lua,
Ainda em seus inchados olhinhos....
Bela é a noite -
em seu noturno alvorecer!

Cumprem suas trajetórias
Em seus tempos infinitos
Sem nenhum conflito!

A primavera é meu berço
D'onde o arco-íris alcanço
Ao rebanho de borboletas alimento e
lanço...

E desse berço, já em louva-a-deus, salto e alcanço!
Verdinho, verdinho reluzente!
Esbugalhados olhinhos; apressados.
Longas perninhas ajoelhadas.
Mãos dirigidas em apoteose, pro céu,
Em louva-a-deus;
a Deus agradeço!