Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Dualismo













Ninho no topo do tempo.
Trajetória em Águia, confesso.
Universo fazendo adoção, aliança com  a mente
e o coração.
Compreensão cósmica: Concisão.

Deus.

Peixes brotam do rio seco, agora caudaloso e fresco;
brandas águas em terras úmidas, alagadas.

Brisa a fomentar olhos que chorou demais.
Coração que partiu mil amores inconstantes.
Coração bruto.
Renovado coração corado. Intrépido e brigão.

Venha vida, venha.

Adorna o ninho no topo desse tempo.
Deixe explodir em solos de guitarras,
Todas as trilhas exsurgir em arrebatamentos
íntimos.
Transitivo amor além condutor dessa energia
que me excede à limitações, até a exaustão.
Então, existo.

Vera Lyn Poeta

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Terra da Garoa; Feliz Aniversário São Paulo!















Cheguei com o teu presente, um dia atrasada! Desculpe.
Feliz Aniversário, terra de toda etnia!
Terra de sonhos, de jovens em adrenalina!
Ambiente que comporta imensa parte, dos melhores
artistas do mundo!
Vanguardista nas letras e nas artes!
Maior cidade do Pais: Metrópole; nossa Nação!
A melhor culinária do mundo!
Tem o Estado mais populoso do Brasil.
Teu Estado é o maior centro agropecuário do país.
Possui o maior porto: Santos. É dos mais movimentados
aeroportos Brasileiros!

É de São Paulo, o maior centro industrial da América
Latina.
São Paulo - Cidade e Capital do Estado de São Paulo,
Brasil, o maior centro urbano do pais!

Feliz Aniversário São Paulo do meu coração!

Anhangabaú; ladeira da minha memória.
Praça da República, a feira do doce e do salgado.Jovens
tardes de domingo!
Ibirapuera dos passeios e o "Monumeno as Bandeiras".
Obra do Brasileiro Victor Brecheret.
Museu de Arte, inúmeras viagens ao mundo, num só
sagrado espaço.
No Bixiga, o barzinho Lua Nova à curtir um estrondoso
rock'in roll. Era assim, só rock.....
Moema! O mundo inteiro estava alí a sorrir.
Rua Augusta, e o colégio Frederico Ozanam, onde estudei
por um tempo.
Paulista do cine Chaplin e do imenso edificio no vidro a
encantar meus olhos!


Ah praça Roosevelt de minhas manhãs de domingo;
Minha e dos cães - passeios.
Sampa, onde assisti os melhores, na performance
de Janis Lyn Joplin! No blues, sussurrando e gemendo,
suando e descabelada pelo palco,
Lançando-os bem no centro ávido de minha doce ilusão!

Obrigada São Paulo, pelos melhores dez anos da minha
vida! O máximo tempo da minha juventude!

Que Deus lhe dê mais saúde. Mais Paz. Que te gere em
intenso crescimento!

Feliz Aniversário querida São Paulo. Que vive nítida, com
imagens ainda vivas, ainda movendo-se por minha memória!

Vera Lyn Poeta.


domingo, janeiro 23, 2011

Tempestades














Minhas tempestades!
Vazões compulsivas e solitárias.
Amiúde; pela vida inteira!
Intensas emoções inesperadas.
Mãos, à palma, quentes. Duplo sentido!

Coração em sua cavidade, bombeando
a perder-se em ritmos.
Tudo diminui até fugir-me.
Ciclone a devastar toda movimentação.
Cresce exacerbante o arquear pelo silêncio
da solidão - transportar!

Energias até pouco desconhecidas.
Cosmo esfera!
Desbotando toda e qualquer visão humana.
Calando vozes.
Quebrando resistências.
Penetrando fios, bem além da realidade
abrandada!
E o anjos emanam paz!

Inebriantes presenças em flores margaridas!
Tantos sorrisos! Tanta paz!
Um tanto de anjos!

Instala-se o pós.
Afresco mental.
A ponte ficou para trás.
A ponte moveu-se, quebrou-se!

Vera Lyn Poeta.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

A vida imitando a arte!






















O poeta vem apagar, ainda em fagulhas,
o fogo!
E o poeta, é o próprio fogo que o conduz em
chamas!

                  Posto que é chama!

 Paixão, Ardor, Amor; doses absurdas de
                         desejos!

No primeiro ato: A cena da despedida;
chorosa paixão dolorida!

_Oh, estou morrendo de tanto amor! -diz.
_Oh, não  irei sobreviver, eu sei! -

Lamenta pelo palco do seu coração,
Que espalha falas solitárias, sopradas pelo
pensamento.

Então, abandona o palco, diz o que lhe vem.
À frase desencanada de Caetano Veloso:

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!"

E o poeta sabe que deverá amenizar dores
persistentes.
Desencubar o amor, que as vezes, parece cinza.
Em cada cena, um ato absoluto de amor, apenas!

Secreto e indiscreto; posto, descancarado, não
importa.        Amor sem fronteiras nem porteiras!

A simplicidade de cada um, é a arte de saber
conduzir a sí mesmo.
Enquanto isso, a vida vai imitando a arte para não
morrer na contramão!

Vera Lyn Poeta




quarta-feira, janeiro 19, 2011

Recitando a Vida





Em cada linha d'um imortal poema,
A sensação única da emoção resgatada.
Andarilho tempo, compensando toda dor
vivida!
Minimizando todo silêncio triste!
Transformando este mesmo silêncio,
Em sons de vozes doces,
Ruidos, das ondas e das folhas...

Olhos para o céu da noite, colhendo estrelas,
Alimentando infinito!
Vibrando na intensidade de viver - mais um
dia!
Deixando esse dia refugiar-se dentro de mim.
Estabelecendo em minha vida, para o eterno.
Quanto tempo for - etéreo seja!

Vida e Tempo!
Tempo e Vida!
Tempo Senhor absoluto da razão!
Reparador!
Integro na tragetória, vida!
Pausar ano nectar, que acolhe em fome,
O breve vôo do Beija-Flor!


VeraLynPoeta.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Descanso na loucura!













Gosto de estar assim, com você!
Gosto de amanhecer largada a sua volta.
Por tuas mãos - a brincar com teus dedos,
Ida e volta, assim.

Colar tuas mãos nas minhas.
Acomodá-las ao meu peito, instigando-te
a dizer: _É você que eu amo tanto!
Devolvendo-te: _Que seja eterno enquanto dure!
"Hum..." - exprime em desconfiança.

Gostaria de lhe ser sincera.
Dizer que em cada porto,
Encontro o grande amor da minha vida!

Que meu coração, sempre andou sem peias,
pelas estações.
Sabendo que o amor não morre, nunca!

Transponder! Sucede e antecede!

Bodas de brilhante, infinita!
Flor de coral; bálsamo adornando o bailar de
nossas cinturas.

E assim, dura a vida inteira!
Somos caminhantes.
E no cais desse porto,
O verão deverá durar a vida inteira!

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Amantes solitários














O Teu corpo é o templo da minha solidão.
O meu corpo, é o mar cinza por você navega.
Somos felizes e tristes.
Dependentes e livres, um ao outro.
Amamos os confins da poesia,
E já não sabemos se nos amamos tanto!

As vezes nos queremos, noutras, não!
Não! Não! Não!

Por vezes, solidão!

O teu corpo é minha casa em caracol.
O meu corpo, é o mar cinza e turbulento
por onde voce naufraga!

Luzeiro escondido!












Não me arranquem dos sonhos.
Meus olhos estão despertos e o coração em latejo.
Deixem que eu sonhe até sustentáculo da nobre
realidade,
definhe o todo, pouco a pouco, de vez.

Para que tamanho mundo onde devo  guardar-me   a
pesadelos em suas dores que ainda virão?!
Diminuam o mundo.
Fechem as comportas da minha louca realidade.
Destruam os degraus dos sonhos que meus  sentidos
sobem e descem todos os dias.

Sonhos desde a sabida infância. Bem antes do beabá.
Na precisa renascença.
Sonhos de olhinhos fixos e úmidos; corridos a longas
estradas sem fim.

Criança de sonhos que guardou tudo em segredo.
Explodindo em metáforas sem o saber
Vulcão expelindo lavas em fogo de solidão.
Alimentando ao ninar pelos 
bonecas rígidas e mudas, frias e sem vida.

Preciso cuidar do amor e da dor devoradora.
Infindo olhos que não apagam à alma e nem a mente,
Luzeiros.

domingo, janeiro 09, 2011

Despertar!
















Dizia para mim mesma que, mais tarde, debruçaria a
lei da física.
E só então, navegaria mares tão sonhados dantes!
Encontraria lá, moleculas do meu interno; exposto
mundo!

Viveria de flores. Respiraria saudades sãs.
Andaria todos os dias, descalças.
Cabelos à vontade própria - sem o pentear!
Pouca roupa; largas, leves e brancas.
Banhos seculares de rios; cachoeiras cravadas em
bordas, por topos do mundo!
Caudalosos rios de silêncio, desde a infância!
Tocaria a terra como as cordas mágicas d'um violino,
em sinfonias!
Faria então, um poema a abundante fecundação.
Cobriria meu corpo com o espetáculo da noite, em sua
natureza.
Até minh'alma desdobrar-se às mais íntimas paixões;
Inspiradas pela trajetória nessa minha vida!
Até que meu coração gritasse!
Até que todos meus sentidos vibrassem!

Desenharia então, meu rosto para o mundo!
Num delinear esboço traçado por palavras, apenas;
Milhões delas! Todas as palavras do mundo, juntas!

Esse tempo vem chegando.....
Eis que chega o futuro!
Exata hora em que usarei a arte,
Para fundir-me de vez,
À minha doce, única e transponível alma!

Molduras do Tempo!





embrenhando-se pelas
molduras....








Troco as frases, e elas se perdem todo dia.
Troco de música, e também não dizem o que
preciso ouvir.
Mudo a cor dos cabelos. Mudo de roupas.
Sobrê a mesa, o silêncio.
Giro a chave no portão. Lá fora o banco está
vázio,
Na breve espera que alguém o esquente.
Suspiro de olhos fechados, está tudo doendo;
Provavel solidão!

Tetos de vidros se quebram.
Cortam meus dedos e sangram minha emoção!
Fico sem caminhos. Roubam-me de mim.

Os fortes; gladiadores em palvras   insanas e
ações desorientadas - uns aos outros.
Estão se destruindo. Aniquilando os arredores!

Atento; cuidadoso, o amor chora dentro de mim.
Vejo a paz triste. Embrenhando-se pelas molduras,
que meus olhos sonda:
Fotografias de tempos felizes.
Já, envelhecidas.
Pregadas como um Cristo pelas paredes!