Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

quinta-feira, outubro 29, 2009

Minhas frases

Hoje, meu legado real sou eu.
Meus filhos se tornaram anjos.
E a raça humana, é o meu ponto
de partida!

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Sei exatamente o me importa, agora.
Sei, tristemente sei, que tudo tinha que
ser assim!

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terça-feira, outubro 27, 2009

Agora sem você!....tinha que ser assim....

Abreviamos o fim. Apaguei tua sombra e teus rastros
que haviam em mim.
Acomodou meus retratos, poemas e lembranças em
tuas gavetas, enfim.
Sacudimos o pó que restou no desgaste de palavras
arredias e partimos com um navio lotado de magoas.
Mais um oceano a atravessar.....em plena primavera;
invés de flores....dores. Nos perdemos em jogo de
culpas.
Esvaziamos abraços, beijos e desejos.
Adormecemos os sonhos num lampejo__Imaturo amor
velho; velho amor que abrigou em mim.
Como num conto de fadas,
Despertou em minh'alma cansada, antigas canções.
Cantou-as em silencio....enviou-me rosas em botão.
Como se o desabrochar, fosse assim, o amor acordar;
amor que preservara no tempo,
não vendo,
que havia envelhecido e morrido,
na cansável espera de mim.
Sou Poeta sim. Sou poeta de idas e vindas.
Sou Poeta de amores e dores.
Sou Poeta em mim.
Tá doendo aqui. Tá doendo tudo em volta de mim.
Mas não alimentarei dores em saudades como noutras
despedidas.
Cresci, estou amadurecida.
Não quero tempo em esperas....olhares perdidos pelo
portão ou janelas....
A sede no desejo aumentando em vazios,
desse seu amor crônico e obsessivo; fraco e arredio...
Passo por você, como passam os pássaros que emigram
em busca de ninhos e flores.
Sinto na brisa do vento, nosso tempo morto pelo
próprio tempo.

Vera Lyn Poeta

domingo, outubro 18, 2009

Mario Quintana....

Eu sempre achei que toda
Confissão não transfigurada
pela arte é indecente
minha vida está nos meus
poemas, meus poemas são eu mesmo,
nunca escrevi uma virgula
que não fosse uma confissão.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Ações do Tempo.......
















Nesse ensaio que ainda faço na vida,  
primeiros desengonçados passos duma dança,
voz tímida ao canto,
Minhas mãos albergam nas palavras, pela trajetória no tempo!

Aprendo que o corpo é instrumento da dor, senão como causa primeira, é causa imediata!  

Aprendi que dores e saudades seguidas por seus afins, limitam a vida.
Procuro então, na percepção desse efeito meu real destino.

Mas o mundo lá fora me cobra em vitórias materiais, que não quis acumular em mim.
Será o real medo de nos ver náufragos, em infelizes abandono e seus seguidos fins?

Pior abandono que a convivência silenciosa projetada no individualismo e nas pragas
do preconceito e do egoísmo, não há!
Porque dizerem que pássaro solitário não faz o verão?! 
Malditas frases medradas concebidas em apáticas contra-mão!

Já sai em bando pelas nas revoadas, e tudo que absorvi foi a parte misteriosa da vida
em que predomina a criação, o tempo e suas ações.

Não, não cri!
Neste instante em que afago meu rosto, prendendo-o às mãos, sinto os traços do tempo,
nas vértices da emoção. 
São todos os anos vividos em minhas mãos! Sinto amor e nele abrigo a ternura: liberdade!
Liberto, desesperadamente, minha essência: Não a perderei em mim.

Oh Deus! O que é a vida, senão um colossal de encontros e afetos?

Estarei nas quatro estações. Subtraindo do beijo doce da chegada, o partir; ir..
Há um coração apaixonado, dizendo que cresci como a pequenos frascos de perfumes
....envelhecendo como a bons vinhos......

Serei do destino no tempo! 
Dos amores e seus efeitos percursos a traduzir.
Do ar que leva o som,  do som que me faz surgir.
Surgir como simples mulher ou como Águia em encostas de jardins, que dispensam os fios
de navalhas,


Uma Velha Águia, enfim!


Vera Lyn Poeta

domingo, outubro 11, 2009

Amanhã....

Amanhã é outro dia....
Virá um novo dia...
A tarde, irá esse novo dia
que já envelheceu..
Porque amanhã é outro dia..
Virá um novo dia,
prá acordar o velho dia
que em novo dia voltou!