...foi, como se a gente tivesse, num impulso, travado com os dedos - os ponteiro do relógio!
_Preciso parar o tempo, agora!
Um novo comportamento, desconhecível, porém dominante surge.
Eclosões de crises! Irmão sol cegando os olhos. Irmã lua amedrontando. Passaporte, para transcender.
_Será que alguma coisa rompeu-se na estrutura cerebral? Estou afundando....e, os dias e anos, macularam-se ao inferno.
Além vida, num corpo ainda quente. Pulsação desesperada e rios de lágrimas pelos olhos.
Estava então, em minhas mãos, a espada em dois afiados cortes....Chorei muito, vinte anos depois, que fui entender o que estava acontecendo comigo. O inferno mental, está sempre mais próximo.
Só poderei estar perto, daquilo e daqueles que confio desesperadamente.
vera Lyn Poeta