Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

quarta-feira, dezembro 21, 2011

...que a vida esta doendo...















"Dá-me a tua mão desconhecida, que a vida está me doendo, e não sei como falar..
- a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha 
   imaginação são mais pesadas."

Clarice Lispector

terça-feira, dezembro 20, 2011

Todos os Dezembros de nossas vidas!














Não queria falar sobrê isso (festas Natalinas), mas não dá pra segurar e, lá vai.
Posso ver, mesmo com toda essa distância em que tudo se perdeu. Clara e ávi
damente a correria, a alegria, a diposição, em que reuniámos em torno dessa
festa natalina.
Comemoriaríamos Jesus Cristo em seu nascimento, meu aniversário e por certo
a união máxima da família!
A árvore de natal, já montada no primeiro dia de dezembro, por todas as mãos
da família reunida!
O sonho do presente e a longa espera pelo papai-noel!
A roupa nova, o calçado brilhando nos pés então, à Missa do Galo. Tudo perfeito.
Quanta gente, meu Deus! Quantos risos, falas gestos, surpresas e olhos brilhando!
Estavámos todos, alí.
Música contaminando todos os ambientes, e a brincadeira do amigo secreto! ahaha!
Noutro dia, a comilança, cada um com seu peito inchado de tanta felicidade. Almas
satisfeitas de abraços....
Houve o tempo da fome e houve o tempo do desperdício.
Houve o tempo solitário sem nenhum presente. Houve o tempo do presente. E,
houve o tempo em que o presente perdeu todo o sentido....
Reminiscências sem angustias, agora. Sem tristeza, agora. Talvez uma pitada de
melancolia.... Também, como não poderia haver certa dose de melancolia num tempo
tão espevitado, como esse?!

De tudo, sobraram alguns pensamentos bons e saudosos, talvez.
Sobrou a primavera e as flores. Juntinhas dos sonhos que não morrem, nunca.
E uma dose de esperança que tudo sobreviva ainda, mesmo que por outras famílias, em
outras cabeças.....
A vida continua. Agora a vida é um palco de luzes, brilhos e corres imortais porque 
estará dentro de mim, por toda minha vida.
Por todos os restantes dezembros em primaveras de minha vida!









O vázio fóra da poesia

 
 
 
 
 

08:H00 da manhã de hoje
vou passar um dia inteiro sem acreditar em nada!
Sem ouvir, nada!
Sem querer ver, nada!
Sem sentir nada!
Preciso saber o que realmente é, um 'vázio' fora
da poesia!

Vera Lyn Poeta
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às 18:10 - horário de Brasília


Não crí em nada, durante esse dia!
Não ouvi, nada!
Não quis ver nada!
Não senti nenhuma emoção; não senti nada!
Fiquei pelos cantos, sem pensar.

O vázio fora da poesia, é horrível!

É um vázio cego, sem cheiros, sem esperanças.
É a vida em preto e branco!

Vera Lyn Poeta.
 

domingo, dezembro 11, 2011













Hão, os que tentam desvendar a vida d'um poeta!
Os pensamentos em naufragios, d'um poeta!
A inconstância pertinente nos versos d'um poeta!
O porquê de tantos sóis pelas noites de insônia, d'um poeta!

Contestam, fontes maravilhadas surgidas de rios sêcos, da

terra sêca, aos olhos d'um poeta!

Parafraseam, emitindo em alto e bom som o ponto final para

o poeta; ponto final e, pronto!

Não percebem sequer, que escoa; deslancha desse ponto final,

à vida do verdadeiro poeta!!

Vera Lyn Poeta

eternidade!

 
 
 
 
 
 
A única raiz que se prolonga agora e corre pelas veias dessa alma, aqui.
É o enraizamento em desapêgos; braços estendidos à crescerem em justa
 liberdade.
Na entrada para a vida - viver.
Ou na porta em saída para deitar-se nos braços
do silêncio - morrer!

Incondicional liberdade, para sempre!
Vera Lyn Poeta