Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

sexta-feira, setembro 06, 2013

Para sempre, poesia

Já estava a meio caminho andado.
Resolvi então, encarar toda aguaceira; chuvas finas, mais trovões que água, propriamente.
Anda ouvia minha mãe dizendo-me: "Muitos trovões - pouca chuva.". Não fora assim.
Repentina rajada de vento e o guarda chuvas transformara-se num parapente. Crendo eu, ter levantado uns trinta centímetros do chão, senti calafrios.
A reação súbita foi de abandonar o "teto protetor". Estática por segundos relaxei fechando os olhos. Abri os braços lentamente, expus as batidas frenéticas do coração,
e assim, toda chuva veio massagear-me o peito. Foi lavando tudo; dos desajeitados cabelos, aos pés e a alma.
Perdi o medo. Entreguei-me movendo lenta em direção.
Vejo ainda, aquela jovem silhueta brincando em meio aos temporais.
Ela é o próprio temporal que se anuncia. É o próprio tremor, e a devida calmaria.









Minhas mãos enquanto quentes; gélidas apenas ao transpor; aquecendo-se novamente,
deverão continuar descrevendo o amor em seu íntimo.
Lá fora chove esfriando; fazendo-se em sol, o dia esquenta e queima o couro. Por aqui, dentro de mim, vivo a minha temperatura.
Minha vida, é poesia. Dedico-me à poesia.



Vera Lyn Poeta



quarta-feira, setembro 04, 2013

Para sempre, poesia

Já estava a meio caminho andado.
Resolveu encarar toda aguaceira; chuva fina, mais trovões que água, propriamente.
Anda ouvia sua mãe dizer, que muitos trovões - pouca chuva. Não fora assim.
Repentina rajada de vento, e o guarda chuvas transformara-se num Parapente. Crendo, ter levantado uns trinta centímetros do chão, sentiu calafrios.
A reação súbita foi de abandonar o "teto protetor". Estática por segundos, relaxou fechando os olhos. Abriu os braços lentamente, expôs as batidas frenéticas do coração,
e assim, toda chuva veio massagear-lhe o peito. Foi lavando tudo; dos desajeitados cabelos, aos pés e a alma.
Perdera o medo. Entregou-se movendo lenta em direção.
Vejo ainda, aquela jovem silhueta, brincando em meio aos temporais.
Ela, é o próprio temporal que se anuncia. É o próprio tremor, e a devida calmaria.


Vera Lyn Poeta