Vou perder-me, novamente. Cavar, sangrando os dedos, Meu próprio precipicio. Saltar sem essas asas que me guardam...... até quando?
Vou arrebentar o elo feito com a esperança.... Acordar os pulsos com a caneta; Tatuá-los até que sangrem; Que forme uma poça azul, com seu medíocre rosto....
Rosto de riso falso engolindo aos poucos, A minha pouca vida!
...ESTARÃO DEBRUÇADOS SOBRÊ SUAS DORES DE AMORES...
QUE EM PENA DE SÍ MESMOS, SE CURRAM; CURAM-SE.
LEVITANDO A CANETA, COMO BAILARINA QUE FLUTUA;
COMO SE ESTIVESSEM DESCREVENDO À DEDOS,
O CORPO DO GRANDE, ETERNO E INFINITO AMOR....
...QUANDO A VONTADE, SERIA ESTAR SUANDO,
GEMENDO,
DELIRANDO...
E AQUELE BEIJO MELOSO QUE ACENDERIA EM CHAMAS, O DESEJO,
Gostaria de lembrar aos adultos, que já fomos criança um dia!
E que nesse dia, não tínhamos nenhuma noção desse futuro em que sangram as crianças em suas infancias.....
Que tal, olharmos as crianças como anjos?
Anjos que precisam se estabelecerem para crescerem,
fazendo-se bons seres humanos.... ...Assim, poderemos com certeza, deixar um alicerce de amor em paz e liberdade para esses inocentes futuros!
Quando uma parte do mundo começa a submergir; cair em pedaços, todos choram em dores de perca...Será que não dá
para raciocinar um pouco, o por quê de tantas tragédias humanas?!
CRIANÇAS; nosso dever é protegê-las e não comê-las!
A vida, age em bumerangue........
Nada como, enfiar uma música em alto e bom som, logo as cinco e trinta da manhã; bem no topo da mente, assombrar os neurônios; desequilibrar toda e qualquer certeza; empacotar essa realidade cômica num saco de estopa, e navegar nos sonhos; sonhos meus....sem pedir licença: eu possso...?
Heinnnnnnnn, eu posso?!!!!
