Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

domingo, novembro 10, 2013


Não há nada a minha volta, a não ser o que meus olhos fechados, queiram sentir.
Não há nada a minha volta, a não ser aquilo que meu coração em estado letárgico de transpor, queira amar desesperadamente.

Não há nada sobre minhas mãos,...Vejam, minhas mãos estão úmidas e derramando-se em caudaloso rio de alumiares...

Os meus cabelos estão encharcados, e minha face está voltada para o secreto infinito. Claridades multicolores...sei, são anjos!

Estou vivendo, por algum tempo, dentro do paraíso. Toda dor sentida, é um renascimento. É a prova máxima, para se ESTAR pelos jardins tenros das flores vivas.


Vera Lyn Poeta

sábado, novembro 09, 2013



O chão afundou de repente. Estou correndo sem sair do lugar.
Frio e quentura, tremores e ansiedades compulsivas. O estomago quer explodir; 
a boca do estomago vai cuspir.
Minha máscara de alegrias, caiu.
Setenta e duas horas ininterruptas sob forte tensão da felicidade. Achei que fosse morrer consumida pela exagerada emoção.
Tragédia imortalizada em minha alma; um labirinto secreto.
Cansaço e pesadelos noturnos. Se não dorme é zumbi. Se dorme, corre o risco.

Sentimentos de amor e ódio se misturam. Prefiro o ódio, a piedade. Sinto pavor pela piedade.

Rabisquei simultânea, milhões de palavras. Todas amontadas na minha cabeça, dando-se em crias.
O cansaço físico desapropria meu corpo para cansar meu olhos,
meu coração,
meus sentimentos....Isso, dói.
Tremor absoluto e angustia. Falta o ar. Respiração sofrega, suspiros doloridos velhas buscas não sei do quê.

Me transpus ao sabor da ventania. Instante esse que desejaria ser nada. Ser vazia. Ser controlada.

Sei, não há volta. Conheci profundamente o umbral. 
Sofrimento: toda volta é um  sofrimento, nada preenche nada. Realidade e ilusão: dois bichos.



Já é tarde, e estamos cada um, voltando para casa.
Restou o recital em poesias, e a decência de algum milagre....

A lua, dorme agora.

terça-feira, novembro 05, 2013

Álvaro de Campos... Na ampla sala de jantar das tias velhas

Na ampla sala de jantar das tias velhas
O relógio tictaqueava o tempo mais devagar.
Ah o horror da felicidade que se não conheceu
Por se ter conhecido sem se conhecer,
O horror do que foi porque o que está está aqui.
Chá com torradas na província de outrora
Em quantas cidades me tens sido memória e choro!
Eternamente criança,
Eternamente abandonado,
Desde que o chá e as torradas me faltaram no coração.
Aquece, meu coração!
Aquece ao passado,
Que o presente é só uma rua onde passa quem me esqueceu...

Álvaro de Campos,

segunda-feira, novembro 04, 2013

Janis Joplin, na Calçada da Fama em Hollywood

Laura Joplin, e Michael Joplin, irmãos de Janis Joplin, descobrem a estrela, e celebram com orgulho,  a Rainha do Rock in Blues anos 60, agora na mais cobiçada calçada do mundo ar titístico.

Não sei como funciona no outro lado da vida. Mas acredito que hoje, 04 novembro 2013, juntaram-se todos os máximos dos clássicos, e partiram pra festa.