Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

domingo, outubro 31, 2010

Cuida de ti, Brasil !













Queria ser eu, Pedro, o fidalgo português!
Que saíra de Lisboa a nove de março em l.500, e que seu rumo
seria as Indias Orientais.

Mas Pedro, o fidalgo português, não suportando o forte calorão sem ventos
e sufocante, desvia sua rota.
Ruma então, para o sudoeste e nessa guinada, aporta as praias da bahia
Brasileira!  Isso, em 22 de abril de l.500!

Já na segunda missa celebrada pelo Frei Henrique, os portugueses distribui-
ram cruzes aos indios, que por aqui, já habitavam.......Cruzes?
É, cruzes. Será que é porisso que Brasileiro tem sempre a impressão de estar
carregando uma cruz?

Mas é, no segundo trecho da carta que Pero Vaz de Caminha, endereça ao rei
Dom Manuel, em autentico registro do nascimento do Brasil,
Que meu corção fica, realmente, inflamado.

1ª página da carta, segundo trecho:














"E dali houvemos vista d'homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8,
Segundo os navios pequenos disseram, por chegarem primeiro.(....)
A feição deles é serem pardos, maneira d'avermelhados, de bons rostos e
e bons narizes, bem feitos.
Andam nús, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir
nem mostrar suas vergonhas.
E estão acerca disso com tanta inocência como tem em mostrar o rosto."

Quarto trecho da carta:

"E uma daquelas moças era toda TINTA, de fundo a cima, daquela tintura,
a qual, certo, era TÃO BELA e tão redonda a sua vergonha, que ela não
não tinha, TÃO GRACIOSA, que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-
lhes tais feições, fizera vergonha, por não terem à sua como ela."












Somos  Brasileiros, oxente!
Que venha do fado, passe por Dominguinhos à Margareth Menezes!

Sou de avó paterna, sra.Jesuina Maria, a india.
Sou de avô paterno, sr. Venâncio Dimas, o português.
E filha legitima de seu filho Valdemar, o paulista e de dona. Maria
Aparecida a mineira!

Pronto!  Branco, negro  e serem pardos maneira d'avermelhados.....
É essa a minha etnia.
Sou mesmo Brasileira.  De cultura, de pele, formato da cabeça; pensa-
mento, cabelos e ginga!

Não existe no mundo, um coração maior, do quê esse coração que
carrega nossa bandeira!

Cuida de ti, Brasil!  
"nóis é mesmo assim."

quinta-feira, outubro 28, 2010

O sarau está dentro de mim !!





"...Vinicius, Drummond...
 Jamais lhe perdoariam!!!








Quando passou por aqui,
O que exatamente fazia ?
Seriam falas decoradas ou,
Realmente sentia o quê implorava;
chorava,
insistia ?!

Declarou-se em versos e poemas
que há muiiito iluminam e me guiam!
Vinicius, Drummond, Quintana - Neruda, oh
-Jamais lhe perdoarim!!!

Imenso palco de cadeiras vázias!
Sim. Porque do amor até o amor,
Somente à chama ardente, resistiria.....

Não! Não seria plausível nem imediato pelo
lombo da poesia!
Amada Lua!
Amadas estrelas!
Amado sol!
Amada chuva....Não! Não!

Daquele palco ao teu ombro,
Uma platéia invisível te via;
Ovacionava; aplaudia;
A áspera descida que à escada de incêndios,
fazia.
Levando como prêmio, em solavancos,
Minha sombra nítida!
Que a ti acompanha, incomoda, devora e
intimida!

Raizes, talento = amor.

Parto; vou indo....















Gosto desses mundos desconhecidos
Que habitam dentro de mim, eu gosto!
Agora eu gosto.

Parto do princípio que nada sei.
Parto do instinto;
Parto -  Luz, concepção e vida,
enfim!

quarta-feira, outubro 27, 2010

Temporal lento? Aonde lento, temporal ?!















Atender ao vai e vem; vem e vai do caudaloso estar!
As vezes cabecilho....outras, andarilho.
Um ajuste desajustado
Dessa imensidão em prolapso...
Não ! Não que seja mitral.
É emoção descritamente discplicente, feito lento
temporal!? 
Temporal lento ?
Aonde ?
No peito que se joga à furia da semente gerada sem
explicação......concepção;
Concepção que dividi-me entre a solidão que aflora,
ao silêncio que devora...
Talvez personagens assim;
Além de mim,
Que a mim, controla.

Como estabelecer dois travesseiros,
Se enquanto um dorme, o outro chora?!

E como ao fruto murcho à água renova;
Novo a saborear,
e após morrer; deitar!?

Mil e duzentos anos vividos!!!
Totalmente desprovidos,
De última história de amor, constatar!

Amores à meia hora condicionado;
à meia hora abandonados!

Ah  jovens versos que brotam; afloram...
Me acertam fumegante e à auto inscontância
me implora!!

Afrescos  à mãos,
a pulsação.....

Acuda-me Afrodite......deusa incausta do amor;
Acuda-me agora !
Agora!

......até sair terra, esguichar liquidos!















Me coloco contra a parede todo dia!

Espremo, aperto, compactuo......
Até sair liquidos!

Esparramar terra!

Cuspir em fogo!

Formar calos e arder!

Sentir calafrios; arrepios...

Até sangrar minhas idéias.

Até harmonizarem;

O amor e o ódio que as vezes, sinto!
O desespero e a paz que aos olhos emito!

...até  ouvir sons,
...ruidos,
...desacelerar   a dor,
A dor,
A dor e o desespero que sinto!