Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

sábado, novembro 13, 2010

Ruidos















Eles dormem feitos leitões abastecidos;
Guarnecidos do leite materno.
Enfiados uns dentro do outro em afetos
Roubados da desilusão e da solidão,
Que vem sobre o ombro como cruz!

Um dia fedido, sem esperanças e sorrisos forçados.
Saúdam como se tivessem vencido mais um dia, à
morte!

Posse ler-lhes a mente através de seus olhares per-
didos,
Que não condizem com o que falam.
Dirigem-se a mim, olhando por sobre a moleira
aberta,
No topo m ontanhoso de minha cabeça!
Vivem com suas realidades enfiadas atrás das orelhas,
Prá poderem pular de seus navios,
Quando a big-onda chegar.

Ruidos?
Somente na casa "daquela mulher esquisita", que eles
tentam,
Mas não conseguem decifrar!

É madrugada, primavera, e o infinito é todo meu!

quinta-feira, novembro 11, 2010

Deveria


Deveria estar pulando de alegria!
Porquê alegria?
Tudo tão óbvio, tão certo!

Às vêzes espero muito mais!
Muito mais do que promessas ouvidas,
contidas.
O pulso pulsa incerto indefinido;
Propulsão meteórica - inibido.
De raspão, fisgado; ulceração!

Medo embalado prá viagem.
A coragem que chega forte; lenta.
Respira fundo e pensa, pensa, pensa,
Pensabundo!

O tempo?
Ora, esse corre desesperadamente, lento!!

quarta-feira, novembro 10, 2010

Falando de Amor.....













Não haveremos de nos ver, mais!
Embora o íntimo do coração
Se emociona quando das lembranças,
Mas nosso tempo terminou!

Vivemos todas as emoções das palavras.
Repartimos os segrêdos de nossas vidas.
Por vêzes você chorou,
Depois choramos nossa dor.

Assim estabeleci dentro de mim
Esse amor imenso    que   me devolveu à
vida.
Um amor que respeitou tudo!
Até as horas em que meu coração
Quis esvaír-se ao peito;
Te abraçar forte, com ternura.....

Quero que tú mores no céu!

Quero que teu coração,
Aprenda a amar sem tempo,
Sem hora, sem fim...
Assim como meu coração
Continuará te amando.

Estarei cuidando de mim
com carinho; bastante perseverança.
Estarás cuidando de ti, também assim.

O amor é assim mesmo.
Não morre, nunca!
Só muda de estação....
Porisso, as vêzes vai embora,
Silencioso, dócil e humano!

domingo, novembro 07, 2010

Saudades súbitas!



Tudo tão breve;
Breve quanto o pensar....
Buscar por um momento; o penar.

Nada, nada, nada à tocar!
   -Ilusão é a ótica-
O cabelo molhado,
A roupa pouca; fina.....
A boca aberta e molhada...
Desejos espalhados por finos fíos fríos,
  -de longa distancia-

Fazer o que,
Se a cadeira não salta?!
O assento quente em labaredas sobem
aos olhos insistentes,
Imagens grafadas no inconsciente; tão preparado
e egoísta......
Dores, dores  de saudades súbitas !!

Estou dentro do poema que escrevo
Subo, desço; Vou ao meio.
Me desintegro e recomponho; Recomêço.
Estremecida, soluçada; embebida....

O coração se põe desmontado.
Vai adiante,
Dizendo sim, dizendo não; Talvez!

Acho que esqueci teu nome.....
Mas confesso que te amo !
Te amo. Te amo.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Visões de esperanças.....






visões de esperanças,
 bom de se ter e manter!





Dias belos vão / dias belos vem.
Nascem pela manhã
e adormecem ao escurecer.

Depois,  despertam pelo alumiar da lua,
Ainda em seus inchados olhinhos....
Bela é a noite -
em seu noturno alvorecer!

Cumprem suas trajetórias
Em seus tempos infinitos
Sem nenhum conflito!

A primavera é meu berço
D'onde o arco-íris alcanço
Ao rebanho de borboletas alimento e
lanço...

E desse berço, já em louva-a-deus, salto e alcanço!
Verdinho, verdinho reluzente!
Esbugalhados olhinhos; apressados.
Longas perninhas ajoelhadas.
Mãos dirigidas em apoteose, pro céu,
Em louva-a-deus;
a Deus agradeço!