Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

terça-feira, novembro 08, 2011

Desatino

 
 
 
 
 
 
Até que ponto, teus braços calarão meu pranto?
Até que ponto, esse amor saciará meu canto?
Até que ponto, nesse núcleo de eixo,
Prevalecerá o encanto?

Rotina de cercas em beijos e desejos; Fadiga?!

Vê-me, descrevendo em habilidade o eterno,
E por sim, não saiba vivê-lo!

Pressentes minha agônia. Vira-se ao canto,
E no sufoco do silêncio,
Chora teu próprio desencanto!

E eu penso que não me deixes, pelo amor de Deus.

veraLynpoeta.

sábado, novembro 05, 2011

Gatos Pardos !

 
 
 
 
 
 
Não posso e nem devo ficar sentada, nesse mundo louco,
Esperando que alguém me diga: Oh, você é maravilhosa, oh!!!
E isso, levar-me a colocar uma indefectível roupa melhor.
Pintar meu rosto, descaracterizando-me...
Acomodar-me com as pernas - uma colada na outra, e sentindo
o fêmur, corroer!

Acho que não vai dar.
Cada um é cada um.
Já vem escrito nas estrelas.
Preciso caminhar em liberdade para render.
Porque no final, depois de algumas emoções fortes,
Todo gato se torna pardo!

veralynpoeta

Um vômito, na sequência....



Não penso mais em falar com as pessoas de meu convívio,
ou noutra situação que seja, o que elas querem ouvir!

Mesmo porque, logo vem um nó na garganta e torna-se visível
a não compactualidade.
E mesmo elas instindo em tese como tratores desenfreados,
um vômito na sequencia, será irreversível ação.

Penso sempre na educação que tive, em que o 'sim senhor(a)',
era prioridade absoluta. Com o tempo a gente começa a ver
o caratér se debatendo feito cobra mal matada, pelo chão!
Isso angustia porque você sabe que É com você.

Não procuro certezas na vida, e muito menos a perfeição.
Apenas atento para a profundidade, cada vez mais,
nas falhas que há em mim. Preciso todo dia consertar
um pedacinho desse desnível; desses deslizes, dessas agônias
endereçadas;
É como se eu estivesse refazendo, lavando, desobistruindo;
Tentando o máximo em equilibrio - pelo meu coração.
Quis ser outra e outra e outra....Mas, eis o coração que
me intimida, sempre!

veralynpoeta

sexta-feira, novembro 04, 2011

Desabrigo







 
 
 
 
 
 
Noutro dia, a estrela acorda apagada; recolhe-se.
Não pelo sol que se alastra em raios de labaredas;
Mas, pela tristeza.

Tristeza d'um não sei o quê presente,
insistente e devorador....
Peito de poesia envolto pelo mármore. 
Tão frio como os olhos que se fecham em silêncio.
veralynpoeta

quinta-feira, novembro 03, 2011

Compondo a vida, como a vida, é.

 
 
 
 
 
 
Houve um tempo, em que eu, não sabia separar
a arte em poesia, dá realidade de ser poeta nesse
mundão de Deus.....perplexo!

Então, passava para mim mesma, à impressão d'um "mundo"
abastado e ao mesmo instante, "sem ninguém"!

É incrível, como temos mesmos, que nos tocar; se tocar!
Perceber que existem "os de plantão", em fúria sinistra, à
nos engolir!

Então, fui entendo que o passáro que "marca touca", acaba
na gaiola. Pobre passáro aprisionado, e cantando à revelia!

A partir desse instante único de lucidez, 
Começo a ver uma multidão andando ao posto de mim -  um 
tanto assutados.........?!. 

E outra multidão caliente, vindo de encontro, e acessível!

Simples? Não! 
Viveremos à duras penas, no intuito de nos constarmos
diariamente, livres!

 E a poesia?  Uma multiplicadora ferramenta de trabalho;
à perder-se de vista.

veralynpoeta.