Fascinação !

O dia passou.
Levou consigo, seus suores e pressas pela labuta,
que  não deve cansar-se, nunca!
Levou todos os meio-sorrisos forçados.
Levou as falas à mais.
As Aceitações subjetivadas, para que não se abra o 
leque da demagogia e baixe o camaleão !
Excentricidade ? Nem pensar !
O eixo está no centro : É dali que se vê.
Levou também, o à mais em parafusos que não dão
roscas....
Não dá prá viver aprendendo a jogar.
No jogo, quebra-se regras. Na vida, há limites - Mesmo
 que não se queira.
Hora de minimizar.
Abrir as asas nesse assento solitário e,
focar o mundo;
Pessoas que passam para lá e para cá,
Juntinhas ao infinito...
Mas o infinito é sempre mais forte e abrangente. Mais 
encaixe e liberdades.
Transcendentalizar esse momento....
Já que é possível !
Deixo então, o peso da atmosfera : Alfa !
Estou em Alfa e ela brilha.....
Paz.......Alívio....
É dentro de mim, o Sarau !

A alma passeia pelos pensamentos:  Sua casa de afetos.
O espírito se lança no que gosta de viver: Liberdade !
Folhas se movem ao som do blues ; creio vir do céu....
Há gaitas gemendo em sintonia....
A cabeça oscilante, segue aos sons...

Beautiful !   Magic !   Beautiful !

Tempo - vida.
Tempo - trajetória.
Tempo,  vida,  trajetória e morte ;
Tudo, num só compasso e movimento, dentro
desse mesmo tempo,
Que não é nenhuma espera,
Mas sim, toda a minha vida !
 

Gosto do Amor que acolhe e cuida

Tentei dormir noite passada,
A cabeça não desligou !
Percebi então, que meus pensamentos estavam
em alvoroço e falavam continuamente, com minha
mente.
Me convenço que TUDO, mudou mesmo !
Que devo acompanhar essa coversão,
Que me lançára ao começo e me devolvêra ao
presente, um tanto zonza....
Quanto conflito ! Que doideira ! Quanta pauleira !
Tudo isso numa só cabeça. Num tempo em que, cada
segundo de estagnação, torna-se terrível perca.......Não
mais para mim; Nunca mais para mim,
Seja o que vier......
Existe um cais de porto, na sequenciada conversão que
fui submetida.
Sai daqui e voltei sacudindo o pó....
Salomão, diz em eclesiastes 3:2.  "tempo para plantare e
tempo para desarraigar o que se plantou".
Concluo que não pausei para ver o enraizamento e,
tentei colher.....
E Salomão continua:
"Retornei para ver debaixo do sol que A CORRIDA NÃO É
DOS LIGEIROS,
Nem a batalha dos poderosos,
Nem tampouco são os sábios o que tem alimento,
Nem tampouco são os entendidos, os que tem conhecimento,
tem o favor."
"Porque o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos eles." conclui.
Faço o entendimento e fecho com Salomão !
Preciso entender; compreender essa convulsiva, que me
atravessa em vulcaníca!
"A corrida não é dos ligeiros.....não é dos ligeiros." repito, repito...
Preciso dessa mente.
E a cabeça não vai desligar, mesmo !
É toda minha existência cutucando cada segundo que vivi; vivo.
As ações se abrem em imagens vivas,
Ora em fúria, ora em ternura...Convenço-me.

_Me dê muito mais simplicidade, Senhor !
_Sóca humildade, em verdade, dentro de mim, Senhor!!

Sai,enfim, do casúlo e sei que sou o silêncio de cada poema que
faço.
Sou uma colhedora de arco-iris para levar alimento ao rebanho
de borboletas.
Alguém que faz versos e transforma dores em flores, só isso.
Toco a tez que transpira em gráus. Sinto os pés pisando firme
por todos os anos que passei,
Em ações de Amor, afeto, carinhos.....Puro Amor...Existo !

Já é madrugada e o sol invade...
Me ponho no colo,
Seco a tez por tudo.
Me dou o abraço e outro abraço dirijo ao mundo.....
Agradeço a Deus à trégua.
E sei que minha doutrina,  É o Amor que acolhe e cuida.
E prá fazer valer, o Professor Alexandre, um dos filhos em adoção
de alma, coração e educação,
Chega,  estendendo a mão e dizendo:
_Olha o que eu trouxe para voce, com honra !

"tempo para plantar e tempo para desarraigar o que se plantou."
Obrigada, filho !
Precisava mesmo dessa voz ; do timbre dessa voz.
Precisava dessa gaita pela casa e ouvidos.
Precisava mesmo, fundir-me à Águia e viajar pela'í....
Cada vez mais livre; livre por fim.
Liberdade dentro de nós;
Livre dentro de mim !

Por um instante.......

"ainda vai levar um tempo.."







Se meu ferido orgulho abrandasse
ao teu ferido coração,
Atravessaria esse ocêano que há em ti.
_Mas poetas tem orgulho ?
_Oras ! Poetas tem até faringites, bronquites, esquisitices.....

Poetas são seus próprios conflitos !
E, meu coração está rachado,
conturbado.
Anda bêbado de ti !
Todas as palavras duras,
que cuspimos em fúrias,
Delira-me agora em tortura...
A saudade chora, solidão me procura.....
Sou eu a areia que esculpe teus pés ......
Que cola por tuas pernas: Úmidos degráus que escalo,
Entre toques e cheiros: tchakabum dentro do teu 
coração !
Alí, me fixo para sempre;
Para sempre morrer dentro de ti !
Por um instante, o mundo sem ninguém!!!
 

Para que não morra o Amor !

Poesia  marginal às margens da via.
O vento sacode o corpo frio que insiste....
Olhos secos e fixos na realidade que passa
apressada.....
Há esperança de que alguma boca
Coma as palavras de  Amor, ainda quentes!
Que filtre aos olhos da emoção
Para que o Amor não morra !

O que haverá de ser dos corações de pedra,
noutro dia.....?

O que será das paixões,
Sem que possam extrair do amor, à poesia?

O que haverá de ser do amor,
desnudo do próprio Amor

Cavalos de aço e bombas!
Incubadoras de rejuvenescimentos,
sem trajetórias, sem tempos.....
E, algumas cápsulas que dão prazer.......
E outras, que façam dormir!

Poesia marginal;  poeta....
E o coração nas mãos;
esvaindo-se em canções pelos dedos;
Acenando sorrindo e, distribuido beijos !

Ossos do ofício do ócio !

Deixo que o silêncio fale por minha boca sem respostas.

Nula de argumentos que geram tediosos discursos .

Que escorrem para o nada.

Sobem, e em bom som,  enfurece.

Descem em espumosos atritos.

Ócio ! Ossos do ofício do ócio !

Não há perfeição....Mas há coerência.

Se houve o descalabro e "aquela mãozinha" lhe fugiu à

cabeça,

Use a imaginação: Usufrua!

Pratique-a em ações..Invente, tente!

Quebre o encanto desse dedo em haste.

Você é uma pessoa realizada e feliz !

Tem TUDO que quer e precisa, TUDO !

Mas, prefere espanar-se e agredir à sua volta

Algo saiu errado, fugiu ao seu controle, né ?

veralynpoeta