Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

domingo, fevereiro 10, 2013

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Eis a minha alma, Deus!
O meu físico? Oh, o meu físico...

poeira de tempo.



Rasgo todas as palavras amargas; escancaro e cuspo sobre; cusparada encima - nojo.
Não posso retroceder, e nem desistir jamais; aliança com Deus infinito. E'Le me disse sobre à vida.....
Atenta lhe ouvi, e lhe respondi em sim; balançar de
cabeça em definitivo: pacto!
" Me envie alguns anjos, Pai..." Então, existem anjos. Tudo, leva a crer que os anjos são infantis, ainda.
É uma música e seu artista aqui. É um poema e o talento em descrevê-los lá...Senti-los e vivê-los pela carne em espírito; dança da alma infinita.

Não existe explicação, a não ser passar pelas ondas....Onde todos os gritos são abafados, exato instante em que, cortinas mágica que hão nos céus, se abrem para mais uma partitura recitada em sons, para uma viagem que se tornou um drama. E drama, não tem fim.



Vera Lyn Poeta




 
 
 
 
 
 
 
O trecho que ela corre na raça, não precisa do aval de nada nem de ninguém.
Ela é livre e reconhece a morte! Reconhece qualquer final,  seja ele bom ou ruim. 
Andou demais, e viveu muito além. Sempre esteve a frente de seu próprio tempo!

Ela vive da coragem que tem,  sempre fora assim! Batalhou, suou, deu o melhor de si;
contentou a todos num piscar de olhos! Ela sempre brilhou, não sabia disso até ontem......

Quando entendeu tudo, renovou-se! Saiu do chão, lentamente, com seus ávidos olhos,
 berrou para dentro de si; ódio e amor misturados; sentiu piedade logo em seguida.

Jurou amor! Ela, jurou amar de novo! Mas ela escolheu que andaria só!

Vera Lyn Poeta

quinta-feira, janeiro 24, 2013

...estou cansada e alegre...


foto: Vera Lyn

















Passei a vida  inteira, guardando toda minha real existência.
Sequer, ousei sentar com alguém, e dizer-lhe o que realmente se
passa pela minha cabeça; uma interminável inconstância em 
pensamentos que se desenvolvem solitários. Uma vida estranha...
Um existir complexo, onde me rasguei em duas folhas brancas de papel,
tentando fazer viver as duas....

Dobro as asas e pouso, estou cansada e alegre, esperançosa e morta, 
muitas vezes.
O que eu sei sobre mim, ainda é muito pouco, mas sei da intensa tristeza
que muitas vezes sinto, e não entendo de onde vem; sei que surge.
E, é esse o instante da poesia irradiante dentro de mim. Sentimentos que
me fazem estremecer e me entregar de vez! Sinto calor e frios simultâneos,
transcendo, e um paraíso se alumia.  Sinto cheiro de terra molhada, e tudo 
é muito distante; longínquo mas tocavel nesse transpor.

A minha vida arde, sou feliz e triste. Diminuo a velocidade, preciso saber 
onde estou....

Vera Lyn Poeta