...Saindo do túnel da morte. Sacudindo o pó; palmeando uma mão a outra:
"Quanto tempo, hein poesia?!!"
"É mãe, é minha! Dona das minhas vontades, e infância de anjos, tão somente.
Seria, a poesia renascendo....
pulsa, pulsa, contraia poesia!
arda, arda, queima poesia!
É tarde lá fora - nada tão somente é: acabou.
Contra o vento, e a liberdade é nítida.
Sãs, palavras ressuscitadas.
Fechamo-nos não ao mundo....Ao balanço em reservas, sim.
"Beija minha face?!.
A Loba reflete-se na figura duma indomável, e intocável folha de poemas.
Morte, aos lamentos!
Não negaremos o fogo: "Dá-lhe, à todos os pavios acesos. Toda melodias,
abraços tesos; espernear às claras".
Acorda poeta! A vida, é só tua.
Vera Lyn Poeta