Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

terça-feira, julho 06, 2010

Avessos !

     O arreio.
     O assento.
      A monta!
     

      O apeio...Um toque:
       Inexorável natureza
       dentro de mim.....







Quanta raça!
Quanta força!
Quanta tração!
E,
Um só cantinho de silêncios.
Um punhado farto de solidão.
Um tantinho de liberdade;
soltura,
despencar.....
Distraidamente, distante.
Nenhuma vontade de irromper
Nessa totalitária, tosca e imediata realidade frouxa!
Mas,
De repente esse repente também passa.
Ferradura de papel.....e,
Ocêanos à atravessar....

É dentro dessa natureza, que
esta a visão que me orienta.

quarta-feira, junho 30, 2010

Viril Sociedade Humana.com.balela !

"Não me importo si  para levantar de novo
Tenho que meter a marcha  ré e voltar.
Nem se vou dar com a cabeça no chão.
Quero saber sempre, que POSSO me por
me por de pé novamente!"

                    Joan Manuel Serrat




Existe uma sociedade que nos condena, e
Outra que nos absolve!
Existe uma sociedade que nos vê e finge não ver.
E, existe uma sociedade que NUNCA irá nos ver, mesmo,
Poque estarão fechados em seus indefectos mundos privados!
Existe a sociedade que nos cobra naquilo que NUNCA irá nos dar!
Existe a sociedade que nos apóia, sim! Mas é uma sociedade um tanto
escassa; quase impossível!
Enfim, vivemos numa sociedade purgatório!
Onde as almas se infiltram e filtram-se em seus perdoados pecados!
Nas torres de minha existência,
Me coloquei em Águia, Borboletas, Jardins de flores, solidão...Qualquer coisa
que a sociedade NÃO quisesse tocar.....Mas que nada, vivo nela;
Vivo mas não comungo....Porque me tornariam em uma dessas pessoas, que
por desespero,
Se entregam à jocosidade alheia, e se transformam numa arvore invísivel!....Não!
Ainda prefiro às pedras!!!!
A vida em sí e suas ocorrências, são minhas matérias!
Há quem diga que "durmo de tôca!", será?
Sugiro que a prisão que nos fecha; prende, cega;
Nos priva a "verdadeira" realidade dos dias,
Não são as cadeias; algemas, Juris ou uma sociedade que condena e absolve,
Mas sim, noss curta visão que nãqo alcança além do umbigo!
É essa a carga negativa formada encima de ideias frouxas!
Da criação de vínculos com a idiotia.....
Isso sim, nos privará prá sempre da liberdade,
Seja emocional, espiritual, física, enfim,
A liberdade do confronto e da convivência...
Porque, todos, precisamos do calor humano,
De família,
De amigos,
De amores,
De gente junto com gente prá poder viver!
Eu, preciso de gente e de solidão...de gente e de solidão.....Todo dia!
Estou nas ruas, em centros ou guetos,
Estou do lado de fora; ao lado da minha gente!

terça-feira, junho 29, 2010

Passos que o coração não alcança!

 O coração, em seus revéses
 Nos aprisiona, 
 Desequilibra,
 Enfeitiça.
 Que venha a razão, venha!

     -vera l. poeta-


 Situações acumuladas saem do pausar!
Imagens, vozes, acontecimentos, enfim,
Tudo que sobrevivêra na espera em esperanças.
Retaliações de destinos que nos condenam, de forma humana, mas condena.
Nos condiciona a darmos giros em saudades e nos condensam em pesadelos,
Por sobrê o criado mudo: Ao lado da insônia!
Pelas canções dos discos: Viagens!
Em linhas de poemas adormecido: Amor eterno!
Tudo que vivemos ou ficou apenas em espectativas,
Mansamente vai ficando para trás. Tornar-se-ão ínfimas lembranças
de alumiar frouxo ao olhos do coração!
E o coração com certeza, dirá : Não!
Velho passado!  Velhinho e cansado!
De tanto que viveu não sobreviveu à sua própria existencia! Adeus.
Ufa!  É essa a luta diária: Renovar-se!  Abranger-se!  Dar nova conscistencia!.
Abrir portas no pulsar.   Sacodir com força o pó;
arrancar todo e qualquer sobre-peso dos ombros.
Enterrar os "micos" que por falta de maturidade e equilibrío,
Tivemos que pagar!
Refletir com seriedade sobrê as vezes que fracassamos e porquê, tão rápido fôra o
sabor das vitrórias.....
Passado! Tudo passa, enfim.
E a brisa que nos toca silenciosa e terna,
Absorverá com certeza, o restante em requícios....
O coração, mais uma vez, dirá : Não!
Mas de passo em passo,
De cada dia por cada dia,
Tocaremos novos horizontes.  Mais amplo e menos hotil. Mais equilibrado e acolhedor,
porque merecemos paz pra viver, por fim.
Seguiremos na convicção de que foi feita a discernição em virgulas,
Pontos e virgulas. Que abrimos e fechamos aspas, em citações já compreendidas.
Entender e respeitar "aquele" dia que tentamos nos finalizar em ponto....porque o sol doia.....
Eis-me;  eis-nos tentando em elevações! Doce liberdade:  Asas!
Dizendo pro mundo que é preciso amar sempre!  Amar todo dia; qualquer coisa....Amar!
Só assim, nossa mente nos guiará a verdadeira REALIDADE DA VIDA, que é sermos livres e
donos de nossa vida e de nossas ações! Nos dirigindo sempre, unicamente à DEUS. E'le sabe por
onde deveremos caminhar; junto a nossa essencia, naquilo que somos!

VeraLPoeta

quinta-feira, junho 24, 2010

Um dia de fúria !

    Não sou uma acendedora de luz!
    Sou duas frágeis mãos que deposita na esperança,
    Sonhos que se perpetuam em dias melhores,
    Onde desobstruo minhas próprias tempestades!
                 - Vera Lúcia Poeta -                        





Avenidas se formam em meu peito.
Se abrem como asas; se ampliam.....Estou tentando!
Vivo TUDO o que sinto, agora!
Tenho a sensação que a velocidade do mundo,
Se locomove em mim; Sou essa avenida!
É esta minha liberdade : Me largue!  Me solte!
Vush! Vush! Vush! O vento pia e varre:  Dupla mão!  Estou
contra e a favor do vento;
Dos estilhaços do tempo.
Em nada me agarro......
Preciso olhar e ver o que não foi visto!
Apagar o que não faz sentido!
Que consolo poderei dar ao meu espírito,
Nesse imenso mundo dividido;   mundo  ora fudido?
Estão correndo sobrê mim.....
Estou vendo a vida estampada em outdoors mudos....
E uma imensa multidão no vai e vem,
Com suas cabeças cheias de pensamentos e promessas,
Pesadelos,
Promessas!
Choros e alegrias,
Tentativas e............frestas!
Vushhhhhhhhh..............Vushhhhhhhhhhh....
 Avenidas se formam em meu peito....Se abrem como asas...
 Tenho garras..... E essa multidão(!?).                                                      

terça-feira, junho 15, 2010

Cheiro da nova estação

É outono e uma parte da natureza se despe,
Outra parte se veste.
Há uma certa melancolia no florescer dos ipês
em seus amarelos, rosas, roxos....
O inverno antecedêra mas há harmonia.
Meu coração ora decompõe em suas batidas,
No místo frio e calor e,
espera!
Meus olhos correm fixos pelas ilhas dessa avenida,
Preciso me largar, pensar, sonhar,
Deslizar e flutuar....
Converter-me em luz, paz,
em dias melhores!
Preciso alcançar meus sentidos; todos!
Oxigenar à imaginação.
Banhar minh'alma.
Alimentar o espírito; pô-lo em fusão!
Ah! Mundo louco; louco mundo dentro de mim!!
A casa toda cheirando à palavras.....
Esparramadas ou juntadas,
Absorvem meus pensamentos que deliram!
Colam pelas paredes, poltronas, travesseiros....
Sou um jirau de sonhos.......
A canga que transporta estes mesmos sonhos,
em flores ou folhas.....
Então, salta do meu peito, esse espetáculo de emoções,
Me inunda....inunda.....ah!
O outono se despede.
Brindo em quente vinho,
A hospedeira que serei da nova estação!

Vera L.Poeta.