Não sou uma acendedora de luz!
Sou duas frágeis mãos que deposita na esperança,
Sonhos que se perpetuam em dias melhores,
Onde desobstruo minhas próprias tempestades!
- Vera Lúcia Poeta -
Avenidas se formam em meu peito.
Se abrem como asas; se ampliam.....Estou tentando!
Vivo TUDO o que sinto, agora!
Tenho a sensação que a velocidade do mundo,
Se locomove em mim; Sou essa avenida!
É esta minha liberdade : Me largue! Me solte!
Vush! Vush! Vush! O vento pia e varre: Dupla mão! Estou
contra e a favor do vento;
Dos estilhaços do tempo.
Em nada me agarro......
Preciso olhar e ver o que não foi visto!
Apagar o que não faz sentido!
Que consolo poderei dar ao meu espírito,
Nesse imenso mundo dividido; mundo ora fudido?
Estão correndo sobrê mim.....
Estou vendo a vida estampada em outdoors mudos....
E uma imensa multidão no vai e vem,
Com suas cabeças cheias de pensamentos e promessas,
Pesadelos,
Promessas!
Choros e alegrias,
Tentativas e............frestas!
Vushhhhhhhhh..............Vushhhhhhhhhhh....
Avenidas se formam em meu peito....Se abrem como asas...
Tenho garras..... E essa multidão(!?).