Olhando para dentro de mim, aqui onde o infinito é palpável.
Imagens se abrem, uma a uma e movem-se. Carregam no
dezembro daquele ano, início de verão.
É uma menina!!
Traços indígenas; miscigenados....
Ela já acorda na angústia de sua mãe, àquela mulher de dor
e olhar perdido, tantos segredos contidos!
E a menina de saturno, predestinada em mortes súbitas.
Morrerá todas a vezes de amor. Ressurgirá em Águia, Fênix;
Qualquer imagem que se emita em forças!
Gritará desesperadamente, pela Paz no Mundo;
Dentro de cada um.....
Melancolicamente, sobreviverá na linha de fogo.
Debruçará inquieta, insana; sob vértices de emoções.
E a dor não é deveras somente sua.
E a dor que sangrará o mundo; à Criação.
Ajoelhará todas as vezes, implorando ao Súpero, forças:
“Me dê forças, PAI!”
Sua lei permanecerá no Amor que Acolhe e Cuida.
Dentro da Justiça em desopressão.
Opressão que o próprio humano, impõe ao outro.
A menina de saturno trará em poesia, à ponte.
Recitará Paulo Apóstolo e poeta:
“tempo para plantar e tempo para desarraigar o que se plantou”.
E hoje, é mais um dia de domingo!
VeraLynPoeta