Visto de vez, a arte!
Pelo palco iluminado, minha fala;
O desabafo, o meu grito!
Escancaro cada segredo, adormecido!
Choro, gemo e digo:
"Eu sou o próprio poema que recito.
Melancôlico ou atrevido,
Morto ou vivo,
Encontrado ou perdido;
Eu sou o poema que recito!!!"
"Sou o que nem mesmo eu, posso tocar!
Só posso sentir....sentir....e sentir....
Eu sou a minha própria solidão em meio a
multidão......
Eu sou esse silêncio no meu grito.
E, só posso sentir....sentir....e sentir".
Ápice de minhas emoções!!
Estou em frangalhos, suada, desesperada....
Momento esse, que anjos, tomam-me pelas mãos
e me guardam à dormir - sob suas asas tão alvas,
Quanto as nuvens que passeio agora.
VeraLynPoeta