Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

sexta-feira, outubro 19, 2012

Agonias, mortas!

Lembro-me também, que deixei de tentar "levantar defuntos".
Descobri que a vida, é uma mão colada a outra mão; aperto
forte de irmandade positiva. Identicas buscas, mesmo que por
caminhos diferentes.
É horrível, participar da vida de pessoas, que todos os dias se
dizem péssimas! Que vive, desrespeitosamente, montada no
negativo. E, ainda por cima, tentam te levar junto....

Peço a Deus, para que um dia
,
abram seus olhos na forma lúcida
em direitos iguais.
Na forma serena da noite em luares. Por aqueles dias
maravilhosos de chuvas, que nos põe a sonhar.

Se o sangue ainda está quente, e o pulso - pulsa. Ainda há

vida e esperanças.


Richard Bach






"....Aprendeu que um eficiente mergulho a grande velocidade lhe dava o peixe raro e saboroso, que vivia três metros abaixo da superfície do mar.
Já não precisava de barcos de pesca nem de pão duro para viver.
Aprendeu a dormir no ar......!

**Richard Bach**
em: 'Fernão Capelo Gaivota'

quarta-feira, outubro 17, 2012

O tempo da infância





Havia, um enorme pomar naquele quintal, que fazia fundos a única cadeia,
daquela cidadezinha provinciana.

Frutas saradas, vivas mesmo. Era o meu vagar preferido, aos seis!
Criança, sonha. Deixa se levar pelo encanto silencioso, de lugares
naturalmente tomados pelo colorido de fé.


Vivi, por algum tempo da amada infância, naquele soberano paraiso.
Reminiscências.



....passa boi, passa boiada.....!!

Vera Lyn Poeta
















Existe um mar dentro de ti, que me atrai.
Me espalha em areias....me semeia...
Faz meus sentidos queimarem lentamente,
como fagulhas de lareira....
Dou-te trezentos pores-do-sol,
Apenas de-me uma flor, então....



Vera Lyn Poeta

segunda-feira, outubro 15, 2012

Hoje, acredito piamente na força do pensamento!
Tanto constrói, como destrói - facilmente.


Vera Lyn Poeta












Hoje, só preciso ter a força de uma folha sêca.
O estrondoso ruido de seu despencar.
De sua concordância em tocar a terra; o pó de retorno.
Hoje, eu preciso somente de minhas mãos!

Vera Lyn Poeta

domingo, julho 22, 2012

Amor de Alma














...Saindo do túnel da morte. Sacudindo o pó; palmeando uma mão a outra:
"Quanto tempo, hein poesia?!!"
"É mãe, é minha! Dona das minhas vontades, e infância de anjos, tão somente.

Seria, a poesia renascendo....

pulsa, pulsa, contraia poesia!
arda, arda, queima poesia!

É tarde lá fora - nada tão somente é: acabou.
Contra o vento, e a liberdade é nítida.
Sãs, palavras ressuscitadas.

Fechamo-nos não ao mundo....Ao balanço em reservas, sim.

"Beija minha face?!.

A Loba reflete-se na figura duma indomável, e intocável folha de poemas.
Morte, aos lamentos!
Não negaremos o fogo: "Dá-lhe, à todos os pavios acesos. Toda melodias,
abraços tesos; espernear às claras".

Acorda poeta! A vida, é só tua.

Vera Lyn Poeta

 




sábado, julho 21, 2012

A vida, abrindo seus braços!

















Houve sim, o tempo, em que se sentir um estranho, e fora do ninho,
doía ; doía mais forte que a morte! Seria uma dor relatada em Blues,
com seus sussurros, suores e choros; alcançando-se em topo, toda
mentalidade jovem, e subtraídas...cabeças....


Com o tempo, àquela dor, foi se tornando prazer! Um inarrável, e
absoluto prazer! E, é como se alguém tivesse te construindo aos
poucos, pelas cores e docilidades de jardins de flores. Para um amanhã,
que chegou! Acendeu tua luz; algo como compensação única!
O mundo que vejo e recito, traz ontens que valeram com certeza, todo
esse calor que sinto! É, tudo, muito humano.





Vera Lyn Poeta


Vidas, nas pedras

Resolvo, como por vezes, tomar meu café assistindo o dia despontar,
nesse horizonte que minha alma, alcança. Porém, a primeira abordagem
humana, é uma visão angustiante na aparição dum quase zumbi.
_Bom dia, dona Vera! - dirigi-me o rapaz "Pedrito". Apelido que lhe dei.....
Perdido, faz agora, o caminho da mendicância. Não por escolha, mas por
ter sido atrevido.
Hum....: "vou ter que dividir meu pão.." - penso com meus botões.
Sirvo-lhe o café dessa manhã, na calçada mesmo; completo café, fóra
da casa que guarda meu descanso. Sim, sondo sua mente de pedra, não há
mais confiança.
Mais um pelas ruas das pedras; adornadas calçadas das pedras, jardins de
pedras. Luzes à seguir, de pedras. Sonhos calcificados, de pedras.
Vidas, dedicadas a monumentos de pedras.
Penso comigo, enquanto a gente conversa: "Não, não, não!....não sofrerei dessa vez; são tantos!"
"Pedrito, agradece, diz um 'até breve', e some falando sózinho.
Olho para o meu visual, congelo minha própria imagem, e decido continuar
rindo escrachadamente, sentando de pernas abertas, e mandando um baita FÓDA
para a hipocrisía. Já não há mais lamentos!

Vera Lyn Poeta