Um computador, suas teclas e suas ilusões.
A conquista do território e o silêncio.
A música e sua influência.
Água, cafezinhos, cigarros...tudo às mãos.
O cão que avança, ora sim ora não - ao portão.
A gata que come; rói todos os fios salientes da
parafernália eletrônica.
A TV escorrendo sangue e tragédias pelos botões
des-controlados
Não! Não! Não!
Irei às ruas agora.
Abordarei pessoas.
Mesmo sabendo que tentarão me desestatizar;
desequilibrar,
colocar-me para baixo,
Jogar-me a piedades e compadecimentos, eu vou.
Não sei o grau que estarão as pessoas nesse exato
momento.
Já em suas comprovadas abstinências em respeito e
educação. Mas estou indo mesmo assim.
Preciso dessa energia para balancear o meu emocional.
Conviver com ele apto e reflexivo......em luz.
Para que possa extrair e exaurir o sentido forte que
tem o amor em sua caminhada.
Sua indestrutível força que nos calam o amor.
Em sua paciência:dia após dia, no encaixe absoluto da
realidade e do sonho.
Assim como Deus nos traduz em seus severos comandos.
Preciso tocar, manter contatos, abrasar-me a esse sentimento
que de desespero em desespero,
Me carregou nos braços,
Me colocou aqui, novamente, sobre a terra.
Como a um pezinho de feijão que brota nos vãos..
Assim pude sentir o cheiro da vida nova e persistente.
Estou nas ruas, expondo o amor em sua mais íntima
existência. Isso me faz livre.
Vera Lyn Poeta