Vera Lyn Poeta
A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p
quarta-feira, novembro 10, 2010
Falando de Amor.....
Não haveremos de nos ver, mais!
Embora o íntimo do coração
Se emociona quando das lembranças,
Mas nosso tempo terminou!
Vivemos todas as emoções das palavras.
Repartimos os segrêdos de nossas vidas.
Por vêzes você chorou,
Depois choramos nossa dor.
Assim estabeleci dentro de mim
Esse amor imenso que me devolveu à
vida.
Um amor que respeitou tudo!
Até as horas em que meu coração
Quis esvaír-se ao peito;
Te abraçar forte, com ternura.....
Quero que tú mores no céu!
Quero que teu coração,
Aprenda a amar sem tempo,
Sem hora, sem fim...
Assim como meu coração
Continuará te amando.
Estarei cuidando de mim
com carinho; bastante perseverança.
Estarás cuidando de ti, também assim.
O amor é assim mesmo.
Não morre, nunca!
Só muda de estação....
Porisso, as vêzes vai embora,
Silencioso, dócil e humano!
domingo, novembro 07, 2010
Saudades súbitas!
Tudo tão breve;
Breve quanto o pensar....
Buscar por um momento; o penar.
Nada, nada, nada à tocar!
-Ilusão é a ótica-
O cabelo molhado,
A roupa pouca; fina.....
A boca aberta e molhada...
Desejos espalhados por finos fíos fríos,
-de longa distancia-
Fazer o que,
Se a cadeira não salta?!
O assento quente em labaredas sobem
aos olhos insistentes,
Imagens grafadas no inconsciente; tão preparado
e egoísta......
Dores, dores de saudades súbitas !!
Estou dentro do poema que escrevo
Subo, desço; Vou ao meio.
Me desintegro e recomponho; Recomêço.
Estremecida, soluçada; embebida....
O coração se põe desmontado.
Vai adiante,
Dizendo sim, dizendo não; Talvez!
Acho que esqueci teu nome.....
Mas confesso que te amo !
Te amo. Te amo.
segunda-feira, novembro 01, 2010
Visões de esperanças.....
visões de esperanças,
bom de se ter e manter!
Dias belos vão / dias belos vem.
Nascem pela manhã
e adormecem ao escurecer.
Depois, despertam pelo alumiar da lua,
Ainda em seus inchados olhinhos....
Bela é a noite -
em seu noturno alvorecer!
Cumprem suas trajetórias
Em seus tempos infinitos
Sem nenhum conflito!
A primavera é meu berço
D'onde o arco-íris alcanço
Ao rebanho de borboletas alimento e
lanço...
E desse berço, já em louva-a-deus, salto e alcanço!
Verdinho, verdinho reluzente!
Esbugalhados olhinhos; apressados.
Longas perninhas ajoelhadas.
Mãos dirigidas em apoteose, pro céu,
Em louva-a-deus;
a Deus agradeço!
domingo, outubro 31, 2010
Cuida de ti, Brasil !
Queria ser eu, Pedro, o fidalgo português!
Que saíra de Lisboa a nove de março em l.500, e que seu rumo
seria as Indias Orientais.
Mas Pedro, o fidalgo português, não suportando o forte calorão sem ventos
e sufocante, desvia sua rota.
Ruma então, para o sudoeste e nessa guinada, aporta as praias da bahia
Brasileira! Isso, em 22 de abril de l.500!
Já na segunda missa celebrada pelo Frei Henrique, os portugueses distribui-
ram cruzes aos indios, que por aqui, já habitavam.......Cruzes?
É, cruzes. Será que é porisso que Brasileiro tem sempre a impressão de estar
carregando uma cruz?
Mas é, no segundo trecho da carta que Pero Vaz de Caminha, endereça ao rei
Dom Manuel, em autentico registro do nascimento do Brasil,
Que meu corção fica, realmente, inflamado.
1ª página da carta, segundo trecho:
"E dali houvemos vista d'homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8,
Segundo os navios pequenos disseram, por chegarem primeiro.(....)
A feição deles é serem pardos, maneira d'avermelhados, de bons rostos e
e bons narizes, bem feitos.
Andam nús, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir
nem mostrar suas vergonhas.
E estão acerca disso com tanta inocência como tem em mostrar o rosto."
Quarto trecho da carta:
"E uma daquelas moças era toda TINTA, de fundo a cima, daquela tintura,
a qual, certo, era TÃO BELA e tão redonda a sua vergonha, que ela não
não tinha, TÃO GRACIOSA, que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-
lhes tais feições, fizera vergonha, por não terem à sua como ela."
Somos Brasileiros, oxente!
Que venha do fado, passe por Dominguinhos à Margareth Menezes!
Sou de avó paterna, sra.Jesuina Maria, a india.
Sou de avô paterno, sr. Venâncio Dimas, o português.
E filha legitima de seu filho Valdemar, o paulista e de dona. Maria
Aparecida a mineira!
Pronto! Branco, negro e serem pardos maneira d'avermelhados.....
É essa a minha etnia.
Sou mesmo Brasileira. De cultura, de pele, formato da cabeça; pensa-
mento, cabelos e ginga!
Não existe no mundo, um coração maior, do quê esse coração que
carrega nossa bandeira!
Cuida de ti, Brasil!
"nóis é mesmo assim."
quinta-feira, outubro 28, 2010
O sarau está dentro de mim !!
"...Vinicius, Drummond...
Jamais lhe perdoariam!!!
Quando passou por aqui,
O que exatamente fazia ?
Seriam falas decoradas ou,
Realmente sentia o quê implorava;
chorava,
insistia ?!
Declarou-se em versos e poemas
que há muiiito iluminam e me guiam!
Vinicius, Drummond, Quintana - Neruda, oh
-Jamais lhe perdoarim!!!
Imenso palco de cadeiras vázias!
Sim. Porque do amor até o amor,
Somente à chama ardente, resistiria.....
Não! Não seria plausível nem imediato pelo
lombo da poesia!
Amada Lua!
Amadas estrelas!
Amado sol!
Amada chuva....Não! Não!
Daquele palco ao teu ombro,
Uma platéia invisível te via;
Ovacionava; aplaudia;
A áspera descida que à escada de incêndios,
fazia.
Levando como prêmio, em solavancos,
Minha sombra nítida!
Que a ti acompanha, incomoda, devora e
intimida!
Raizes, talento = amor.
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