Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Sou sobrevivente.....



















Quando não se tem o abrigo no íntimo do amor.
Quando não há uma troca de idéias e compreensões,
Focada em qual seja a relação.
Quando se coloca a infância no trono da ignorância,
Lacra-a em seus  sentidos, "porque criança não sabe o que
fala"....
Pode haver um rompimento terrível de caráter!

Não há renúncia sem dor.
Mas essa dor poderá ser compreendida, quando
nos sentirmos livres do foi um terrorismo emocional!

Sou sobrevivente da empafia!

Um céu perto de mim












Sou poeta em meu coração.
Sou lua no silêncio de noites nuas,
Onde espalho meus versos em direção.
Porque o amor é feito de sonhos,
em suas cavalgaduras sobre-nuas...

A minha fronte é minha fonte
em espelhos!

Posso amar meus instantes,
Únicos!

Oxigenando a mente



Pincéis e painéis.
Um computador, suas teclas e suas ilusões.
A conquista do território e o silêncio.
A música e sua influência.
Água, cafezinhos, cigarros...tudo às mãos.

O cão que avança, ora sim ora não - ao portão.
A gata que come; rói todos os fios salientes da
parafernália eletrônica.
A TV escorrendo sangue e tragédias pelos botões
des-controlados

Não!        Não!        Não!

Irei às ruas agora.
Abordarei pessoas.
Mesmo sabendo que tentarão me desestatizar;
desequilibrar,
colocar-me para baixo,
Jogar-me a piedades e compadecimentos, eu vou.

Não sei o grau que estarão as pessoas nesse exato
momento.
Já em suas comprovadas abstinências em respeito e
educação. Mas estou indo mesmo assim.

Preciso dessa energia para balancear o meu emocional.
Conviver com ele apto e reflexivo......em luz.
Para que possa extrair e exaurir o sentido forte que
tem o amor em sua caminhada.
Sua indestrutível força que nos calam o amor.

Em sua paciência:dia após dia, no encaixe absoluto da
realidade e do sonho.
Assim como Deus nos traduz em seus severos comandos.

Preciso tocar, manter contatos, abrasar-me a esse sentimento
que de desespero em desespero,
Me carregou nos braços,
Me colocou aqui, novamente, sobre a terra.
Como a um pezinho de feijão que brota nos vãos.. 
Assim pude sentir o cheiro da vida nova e persistente.

Estou nas ruas, expondo o amor em sua mais íntima
existência. Isso me faz livre. 

Vera Lyn Poeta

domingo, novembro 28, 2010

Missão cumprida, chefe!




Havia chegado o último degraú da escaldante
escalada!
Bastou um alçar de pernas,
E os pés pisaram o topo: Ápice!
"Cheguei!" -disse a mim mesma.-

Estaria em Águia, pós conversão evolutiva.
Ví, o carnaval de penas velhas, cruzarem as
avenidas,
Voarem em sopros ou por sí mesmas.

Ví, o pó que esvaia pelos poros ao invés de
suores,
Seguidos por gotas de sangue em transfusão:
Transmutação!

Ví, as celas que me oprimiam; muitas algemas
e bolotas de ferro: Mente à revelia - coração
abandonado.

Lembrei da aliança que Deus, fizéra:
O arco iris estava alí, ao meu lado.

Então, cada gota de orvalho que caísse sobrê,
Deveria transformá-las em mar; ocêano,
Até mirar revoadas em passáros soltos,
Voando em bandos,livres!

Tenho feito a descida compartilhada.
Há discernição, entendimentos e compreensão
de fatos. Nenhum choque.
A não ser uma melâncolica  visão constatada.
Desde então,  desafio a desestatização;
desequilibrio que atentam ào Amor,
em causa única, sem medo de balas perdidas!
Esta será a lei e a ordem de minha gravidade:
Pulso, enquanto houver suor e suspiro!

Terra Nova

  


Quebrei,mas quebrei mesmo. 
Todos os dedos que me apontavam em julgamentos
vázios;
Desprovidos de plataformas ou direitos!
Debilitei-os e os transformei em reflexões:
Êxito total!
Comecei então, a viver em liberdades!
Ví, o mêdo somado à calafrios, descerem pelo ralo...

Estabeleci-me na liberdade que vem de dentro;
Leve, gostosa, solta, dona....
Assim, como uma Velha Águia,
Que, mesmo depois de tudo,
Até de sua infertilidade ocasionada,
Tráz aomundo, milhões de filhotinhos; aguietinhas,
              -depois de tanto ter morrido!-
E que precisará abastecê-los de amor.
Calçar-lhes à educação.
Dar-lhes luz e direção.
Protegê-los e fincá-los à coragem e sabedoria,
À humildade e discernição, evocando-lhes sempre,
Deus!
Não, nada imposto!
Só o resguardo para que sigam depois, aos anos,
suas existências.
Em menos dor. Menos armadilhas. Menos fracassos
depressivos.
Menos abandonos vivênciados; vividos.

Cuidarei-os em eminência.
Focalizados sempre, no centro do eixo, da doutrina
do Amor que Acolhe e Cuida!
Sendo assim, voem aguietinhas! -direi-
E quando regressarem e me questionarem sobre as
guerras,
Direi-lhes que joguei botões de rosas vermelhas;
No vermelho chão do limite que explodiu!
Que hasteei, como bandeira, àquela camiseta
branca que tanto amo.
Creio que essa mentalidade poderá atravessar
cercos e pousar na certeza de que o universo
conspira!