Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

terça-feira, abril 17, 2012

E, a felicidade.....

E, a felicidade estava mesmo, em suas mãos!
O muro? O muro seria o livro dos dias; páginas escritas
por sua incansável luta em rumo à liberdade...emocional!

Vera Lyn Poeta

domingo, abril 15, 2012

E, a saudade, vira gente!

 
 
 
 
 
 
Vira, gente sim, viu?!      Ganha sombra e fadiga;
Olhos ávidos e perdidos; um horizonte em cada esquina;
o sonho e o pão.
O bar da cachaça, um bom dia ao Capixaba:
"Jabá de Deus, me salva!"
Um dia o fogo arde, noutro, a chuva põe ratos a debandarem;
banda sem som, e a sombra fala: "saudades, mata viu?!"
Cruz credo, estou correndo em volta de mim, sem ar, pela ventania.
O mundo está se quebrando; rupturas...e a saudade tomando-se em
formas,
virando gente!

Vera Lyn Poeta

sexta-feira, abril 13, 2012

Dia do Beijo...



Que dia mais lindo, esse dia dedicado
ao beijo!
Beijar, é preciso.
Beijo, é um namoro sem tempo para
acabar.
Abençoado, seja o beijo!

sábado, abril 07, 2012

retomada de cena!




 
 
 
 
 
 
Penso: "será esse eterno, tempo demais?"
Sei, da tal felicidade regada a rotinas,,,,,
Consumiria-me em extremos. Mataria-me em aniquilamentos, aos poucos.
Inconstância?!
Pó de vento na face que voa fazendo a boca encher-se de ar;
rodovias,
estradas,
paralepipedos,
rumos;
De tudo, os olhos já vistos!
Cada degrau outro voo disperso.
De tudo ao corpo, experimentado, consumido em êxtases,
vivídos desordenamente; numa retomada de cena...Num bando de mim, e
eus,,,,tantos eus...inconstância, sim!
Mudança repentina, vocifero: "olha eu não existo não, viu?!" - evaporo.
O chamariz é um olhar ávido, em pulha, tentando calar essa cortina de
vozes,
Tão somente risonhas e tristes. Ficção?

Vera Lyn Poeta

quarta-feira, abril 04, 2012

E as palavras?

 
 
 
 
 

As palavras ficarão caladas por um tempo.
Ali, pelas páginas amareladas de um livro, como um bom vinho envelhecido
em adegas: "Quanto mais velho, melhor!" - É o tempo!
Foi o poeta que descreveu em ápice, apogeu, todos os seus mais íntimos sentimentos..
Alguma frase, ou uma página inteira calçando como luva, carapuça, cobertor;
Palavras livres, e salteantes, fortes e vivas; libertas e batendo-se ao pó....em fúria de amor!
Foi o poeta que lambeu alguma tez, já em lábios trêmulos, coração à boca,
ajoelhado em pejo, destilando-se em poemas de amor....
Que, ao encanto secreto da vida, jamais morra meu coração, nesse amor que ainda não nasceu
Vera Lyn Poeta