Vera Lyn Poeta

A arte é Divina, é a salvação. A arte nos poe mais perto de Deus. v.l.p

segunda-feira, outubro 25, 2010

Inclusão !

Não consigo viver um só dia,
Sem botar lenha no fogo louco, 
dos meu sonhos!

Tudo que meu coração ama!
Que ao meu espírito absorve e inflama!
Enfim,ao quê minh'alma comunicativa se irmana!

Resumindo:

Deverá escorrer pela semana.
Ampliando-nos ao mês; ano.
E, num possível largo tempo de existência!











-Janis Lyn Joplin-















Monterrey- 1967- Por: Myra Friedman

"No segundo dia do festival, O big Brother and the Honding
Company, subiu ao palco. O conjunto afinou os instrumentos
e, alguns minutos mais tarde, sua vocalista surgiu,
CINTILANTE num terninho lamê. AGARROU o microfone como que
de IMPULSO.
Um pé impaciente marcou o compasso na plataforma - e JANIS
JOPLIN soltou ao ar a primeira e surpreendente NOTA musical
de uma PERFORMANCE que balançou MAIS o festival do que TODOS
os outros números.
Os APLAUSOS que se seguiram pareciam estrondo da 



TERRA se ABRINDO."









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domingo, outubro 24, 2010

Acorda, amor !!
















Gostoso sofrer !?
Não ter para onde correr !?
Circundar em volta de sí mesmo,
e de amor morrer....morrrer........

Meu corpo acordou sob temporal.
Estava encolhido e chorava a despedida.
Meu corpo te gera em vontades esquisitas
Silencioso como feto; envolvido.

Ironia do destino que no mesmo invólucro
nos traziam,
E, seria esse mesmo destino,
Que em desgraças nos distanciariam.

Paradoxos!

Tenho a nítida impressão de te ver alí,
Na biblioteca sobrê os livros,
Sorrindo para mim.....
E todo dia, aquele desgastado dezembro,
te tráz assim.....

Se a ti desejei felicidades :  Menti!
Sou poeta  e não sei guardar dor.
Tenho que expôr; a dor....Devo morrer de amor,
entende?

Dizer que não restou saudades ? oh! pura vaidade!!

E a vida ainda, me cobrando em cremes dentais e sabonetes ?!

Não sei se mato ou se morro!
Não sei se fico ou se corro;
Para os teus braços que começam a me fazer falta,
Nao sei.........

Acorda, só por um momento, Amor!

Paulo Mendes Carvalho













Resultado final: as arvores perdem a guerra e
                 os homens ganham o inferno.

sábado, outubro 23, 2010

A Louca Amíra!








 Então todos  se assustaram ... ohhhh .....quando no portão,
Amira saíra.
Descalça, desengonçada, descabelada...
Lentes escuras, para evitar-lhe o sol que aos olhos ardiam.

Amira, onde você estava ? -  uma das alcoviteiras, lhe indaga.

Dentro do caldeirão fervente. Onde almas penadas  se fermentam!

Oh você, Amira!   Uma mulher tão bonita e inteligente,  jovem ainda....
O que faz nessa gaiola perdendo os prazeres da vida?!

Se lhe responder à altura,
Inimiga nos tornaremos, querida!

Mas já estão lhe insinuando "A Louca Amira!"
Dizem: _ Cuidem-se, ali vive uma louca......
                    tititi, tititi, tititi....

Fetidez!   responde-lhe Amira!   _ Nauseabundos;
escórias metálicas!

Amira adentra a gaiola. Quero dizer, o portão.
Há muito Amira assumira a si mesma,
o difícil caminhar a discernidão....

Mas os que a alcovitagem não sabia,
era que Amira a Pablo Neruda, ouvira:

"Todos os caminhos conduzem ao mesmo objetivo:
   Comunicar ao mundo o que somos.
   Devemos atravessar a solidão e a dificuldade
   o isolamento e o silêncio, a fim de chegar ao local
   encantado."

E dentro de si, Amira se reconstruía,
compactava; opressões desobstruíam.
Sabendo que somente Deus em seu abraço dengoso,
se quisesse, a desequilibraria.

_Poeta, porque as pessoas são tão insatisfeitas, com a alheia vida?
   Observe Poeta, o barulho à seu decibel as descompensam.
   O silêncio em seu decibel silencioso, as atormentam!!!

_É,  Amira!  A humanidade assim caminha,
   procurando a tal felicidade,
   Sem sequer semear uma só semente em suas realidades
   um tanto vazias!










sexta-feira, outubro 22, 2010

Só preciso chorar..
















Visto o que me cabe e improviso!
Com um nó na garganta, apenas um,
Do susto que levo com o imprevisto!

Se conduzo à realidade como um cão,
Que amo e é amigo.
Ela, a realidade, não deixará de ser fria,
Só porque o cão me faz companhia!

Se abro o amor em fúria
Posso ver além do beijo que me envolveu;
Da lingua que me lambeu.....

Amor preso à coleira!
Consumindo do pescoço aos ombros;
as patas......"Site!"
De tanto aperto,
Comprimiu a garganta e molhou meu rosto
eternecido...
Frágil silêncio no adeus que dei
sem querer...."Adeus, então!".

Sobraram versos em rimas,
labirintos, escombros e ruinas.

Não quero ombros para chorar!
Nem pontes à outro amor, me levar!
Não toquem e nem retoquem
A pintura-tristeza no meu perdido olhar.
Só preciso chorar!