Muitas vezes ao nos sentirmos enfadonhos,
Damos um desculpa qualquer, seguidas por tapinhas
nas vestes desarrumadas, esboçamos um meio sorriso - amarelo e,
Saimos segurando a tristeza, que pesa!
Tudo isso, para não dizer que estamos cansados;
Cansados, saturados; cheios de tudo!
Cheios de tentarmos a prontidão da esperança em meio à tanto vázio;
Sentimentos floreados à derreterem....
Que vagam de rosto em rosto - sisudos,
Apto, prontos a sugarem tua alma;
Entrarem dentro de ti e esvaziarem de vez, todos os teus sonhos!
A impressão que fica é de um cerco; um muro de ferro, porque aninhar
dores é preciso - viver parece não ter sentido?! Ou, existe uma certa
incoerência em dizer: "Olha, eu estou cansado, mas muito cansado, mesmo!"