Mãe-de-Saúva: Sempre duas cabeças e, nenhuma visão!
Bate prá la e sonha - Reage em fúria de poderes!
Bate prá cá e já tenta - Mas não se move!
Encolhe na forma d'um caracol acuado,
em sua fina concha: Natureza!
Já vi esse filme; prot'agonizei!
Enfraquecimento no elenco em duo,
Que ao tempo aborrece, se abre em leque e corrói!
Se esparrama em falatórios da coadjuvância.
Existe o pré-destino ao final infeliz: Se há vaidades!
Dois prá lá, dois prá cá.....Sem a rima!
Sonha, mas não sopre ao vento, O riso que o vento leva.....
Depois retorna como injeção d'agua aos olhos.
Fecho ecler rompido! Os lados separados, não mais atarão!
Cacos deverão ser juntados e colados...
Desfecho de festas à fantasias!
Mas a saga da vida, cobra esses caprichos.
Antagonismos explicam mas não fecundam,
nem brotam....
E a tola carcaça frontal,
Exprime em veemencia, a felicidade subnutrida.
Que a pouco, cravou o punhal no peito do sonho!
Hora de por a realidade no bolso,´prá caso emergencial!
Jogar-se à pista e espera uma bebida mais forte;
Bem mais forte que todos esses sentidos!
Metáforas? Que nada! Atente-se à monólogos soltos
pelos palcos da vida.
Um dia de expectador,
Sentirá a loucura sair do casúlo!
Sempre duas cabeças e tamanha confusão!
Arre égua!
Trajetória, Memórias e Confissões
