Queria ser como você
Que corre para outros braços.
Encontra em repentinos laços,
Todo eterno que nunca pude lhe dar!
Desce minhas malas na estação mais
Próxima.
Diz-me adeus e vai-se embora:
“Tá vendo ?” – me diz morrendo por dentro!
Faz valer em poder, a lei dos desoprimidos:
“Achou que eu não o faria?!”
Quebra meu canto.
Aumenta meu pranto.
E nas arenas das contradições,
Nossos corações não apartam;
Driblam-nos em destinos....
Destino? Será destino?
Será que eu suportaria uma felicidade tão
Completa, meu anjo?
Empatia transmigrar!!
E, de braços abertos vou engolindo luas.
Esculpindo-me em nuvens.
Tingindo-me em estrelas.
Para logo mais, evaporar-me em sóis!
É o tempo sorrindo para mim.
VeraLynPoeta